segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Bragança avança desenvolver o projecto do 1º Museu da Língua Portuguesa em Portugal.

[ O primeiro museu português da Língua Portuguesa poderá surgir em Bragança, segundo um repto lançado no encerramento do Colóquio anual da Lusofonia que recolheu já apoios individuais e institucionais ligados à temática. A ideia partiu do presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, que recebeu de imediata a disponibilidade do vice-presidente da Academia de Ciências de Lisboa para ajudar a instalar este espaço, que seria único em Portugal. O autarca de Bragança quer aproveitar o balanço dos colóquios anuais da Lusofonia, que há sete anos reúnem na cidade transmontana representantes dos vários países lusófonos, para desenvolver o primeiro museu nacional da Língua Portuguesa. Jorge Nunes gostaria de ter em Bragança, um espaço idêntico ao que já existe em São Paulo, no Brasil, com a história e evolução da língua falada por 320 milhões de pessoas pelo mundo. "Em Portugal não há um espaço museológico relacionado com a Língua Portuguesa e Bragança pode abraçar esse projecto, desde que conte com a colaboração de professores e instituições representativas nesta área", disse à Lusa. Artur Anselmo lembrou que a Academia portuguesa tem "um espólio muito importante relacionado com a defesa da Língua Portuguesa, desde os fins do século XVIII até hoje" que poderia disponibilizar para o novo museu. Para este académico, "Bragança é o lugar ideal para a instalação deste espaço porque está na confluência de dois mundos fundamentais da Língua Portuguesa, Portugal e a Galiza". Considerou ainda que o novo espaço terá que ser "um museu vivo e o aspecto didáctico terá a maior importância para que interesse jovens, instituições de ensino, etc". A ideia mereceu também o aplauso do linguista brasileiro Evanildo Bechara, presente no Colóquio da Lusofonia, que prometeu propor à Academia de Letras Brasileira, da qual é membro, o apoio ao museu português. Outro apoio com que o projecto conta, desde logo, é o da Academia Galega da Língua Portuguesa, que terá hoje, em Santiago de Compostela, o primeiro acto oficial, e que nasceu no seio dos colóquios da Lusofonia em Bragança. Em todo o decurso da Monarquia Portuguesa, a cidade de Bragança é um marco vivo na História de Portugal, tendo sido elevada a cidade, a pedido de D. Fernado I, o 2º Duque de Bragança. Pensar Real~Pensar Portugal, aplaude a ideia que partiu do presidente da autarquia, Jorge Nunes, congratulando-se que tenha sido a cidade de Bragança a avançar com o desenvolvimento do futuro projecto do Museu Nacional da Língua Portuguesa.]
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