terça-feira, 30 de setembro de 2008

Rei D. Carlos nas Universidades de Lisboa: Conferências e Exposições [1 e 2 Outubro]

[ A Associação Académica da Universidade de Lisboa e a Comissão D. Carlos 100 Anos, têm o gosto de convidar V.Exa.(s) para assistir às Conferências do Prof. Doutor Carlos Sousa Reis - D. Carlos Cientista -, e Prof. Doutor Rui Ramos - O Rei D. Carlos e a implantação da república -, antecedidos da exibição de uma curta metragem, nos dias 1 e 2 de Outubro, às 14h30m, respectivamente na Faculdade de Ciências e na Faculdade de Direito de Lisboa. No dia 2 de Outubro, logo após a Conferência, terá lugar o debate -Monarquia (Dr. Augusto Ferreira do Amaral) vs República (Dr. Medeiros Ferreira), moderado pela Dra. Inês Dentinho. Pensar Real~Pensar Portugal, faz aqui o apelo para que todos os interessados participem e divulguem, a realização de mais um grande evento, organizado pela Comissão D. Carlos 100 Anos em parceria com a Associação Académica de Lisboa que irá juntar muitos de nós, no início de Outubro, na Faculdade de Ciências e na Faculdade de Direito de Lisboa.]
Programa:
Dia 1 de Outubro - Faculdade de Ciências
14H30 - Exibição do Filme: D. Carlos - O Oceanógrafo
15H00 - Rei D. Carlos - O Cientista
Conferentista: Prof. Doutor Carlos Sousa Reis
Dia 2 de Outubro - Faculdade de Direito de Lisboa
14H30 - Exibição do Documentário - O Régicidio
( Videoteca da CML)
15H00 - O Rei D. Carlos e a Implantação da República
Conferentista: Prof. Doutor Rui Reis
15H50 - DEBATE - Monarquia vs República
Visão Monárquica: Augusto Ferreira do Amaral
( Misnistro da Qualidade de Vida - XIII Governo Constitucional
Visão Repúblicana: Medeiros Ferreira
(Ministro dos Negócios Estrangeiros - I Governo Constitucional
Moderadora: Inês Dentinho
FONTES & VER+EM:
http://causamonarquica.wordpress.com/2008/09/27/convite-conferencias-aaulcomissao-dcarlos-100-anos/

O Livro:Dossier Regicídio/Dossier Desaparecido

Centenário do Regicídio: Imagens de Arquivo.

Machado de Assis:" Cultor da Língua Portuguesa" em destaque na Gulbenkian.

[ Na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa , decorre desde ontem e hoje, um colóquio internacional dedicado inteiramente ao escritor brasileiro Machado de Assis, inserido no Centésimo aniversário da sua morte, com inumeras referências sobre a sua Obra e passagem pelo mundo do Cinema, Teatro e TV. Considerado como o representante máximo da literatura brasileira, Machado de Assis foi foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos. Sua vasta obra inclui também crítica literária. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português obras como Os Trabalhadores do Mar, de Victor Hugo e o poema O Corvo, de Edgar Allan Poe. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis. Recentemente foi editado um livro que reune a totalidade da obra poética de Machado de Assis, por Cláudio Murilo Leal, poeta e professor brasileiro, cuja a tese que defendeu na Academia Brasileira de Letras, em 2000, intitula-se : "A Poesia de Machado de Assis". "Toda a Poesia de Machado de Assis" é o título da obra, editada pela Record, que reúne os cerca de 180 poemas que o escritor brasileiro foi escrevendo durante a sua vida. A obra apresenta ainda 48 crónicas raras, em verso, que Machado de Assis escreveu em linguagem coloquial, publicadas na "Gazeta de Holanda" entre 1886 e 1888.]
FONTES & VER+EM:

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

El-Rei D. Carlos e o Pintor José Malhoa.

[ José Vital Branco Malhoa (Caldas da Rainha, 28 de Abril de 1855 – Figueiró dos Vinhos, 26 de Outubro de 1933), pintor, desenhista e professor português, assinou sua obra com o nome: José Malhoa. Aos 12 anos entrou para a escola de Belas Artes. Devido às suas enormes faculdades e qualidade artísticas, arrecadou vários vezes o 1º Prémio e realizou inúmeras exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro, designadamente em Madrid, Paris e Rio de Janeiro. Foi pioneiro do Naturalismo em Portugal, tendo integrado o Grupo do Leão. Destacou-se também por ser um dos pintores portugueses que mais se aproximou da corrente artística Impressionista. Foi o primeiro presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Santiago. Em 1933, ano da sua morte, foi criado o Museu de José Malhoa nas Caldas da Rainha. São deste apreciado artista os retratos de Sua Majestade El-Rei D. Carlos que estão nas salas do Tribunal do Comércio e do Tribunal de Contas; um retrato do Príncipe Real D. Luís Filipe e o retrato de Sua Majestade a Rainha D. Amélia. Em 17 de Abril de 1906, El-Rei D. Carlos, visitou o atelier de José Malhoa, onde foi admirar os trabalhos destinados à sua exposição no Gabinete de Leitura no Rio de Janeiro. El-Rei D. Carlos demorou se analisando todas as telas, fazendo sobre cada quadro uma apreciação muito lisonjeira. No Site da Causa Monárquica lê-se o seguinte: "O Retrato de D. Carlos I - Pintado por José Malhoa em 1891, retrata D. Carlos I segundo a tipologia de representação régia de corpo inteiro. O monarca surge com a farda de gala guarnecida de galões, medalhas e faixas, uma capa de arminho, o capacete de penas e a espada, num aparato militar que denuncia uma concepção ainda romântica do monarca-guerreiro, recuperada depois do fausto cortesão barroco de Luís XIV. Longe do naturalismo que caracteriza a obra de José Malhoa, este exemplar de pintura mantém a académica dimensão cenográfica do plano de fundo, sempre semelhante nestes retratos régios, com a cortina de veludo delimitando o espaço, o trono dourado e estofado também de veludo, e mesa de apoio com panejamento de igual tecido, sobre a qual foram colocados os livros e a coroa, como verdadeiros atributos. Se o cromatismo também foi condicionado às cores primárias da farda, porém, a técnica pictórica e o tratamento plástico foram as válvulas de escape do artista. Com efeito, a liberdade naturalista sente-se precisamente na indefinição dos contornos dos objectos que, ao fundo, se dissolvem em cambiantes tonais, e na aplicação da pincelada, tão livre que quase ignora o desenho e constrói os volumes pela cor e pela luz". ]
FONTES & VER+EM:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Malhoa
http://causamonarquica.wordpress.com/2007/11/12/retrato-de-dcarlos-de-jose-malhoa/
http://www.arqnet.pt/dicionario/malhoa.html

Fado: Museu Renovado abre portas 2 Outubro.

[ O Edifício do Recinto da Praia, frente ao Largo do Chafariz de Dentro, porta de entrada para o histórico Bairro de Alfama, é o local onde está instalado o Museu do Fado, inaugurado a 25 de Setembro de 1998. O universo do Fado e da Guitarra Portuguesa - referência obrigatória da música tradicional portuguesa-, apresenta no dia 2 de Outubro, novos conteúdos expositivos, no Museu que agora renovado, contempla diversas áreas funcionais: um núcleo museológico com uma exposição permanente, um espaço de exposições temporárias, um Centro de Documentação, uma Loja, um Pequeno Auditório, uma Escola e um espaço de cafetaria. A aposta nas novas tecnologias é outra das características do "novo" Museu do Fado, disponibilizando postos de consulta que permitem o acesso ao seu espólio, nomeadamente, imagens, repertório, registos áudio, biografia, programas de espectáculos e até pautas, se existirem. "Vamos ter em depósito o quadro de José Malhoa que pertence às colecções municipais, a gravura do Rafael Bordalo Pinheiro que representa os fadistas de 1873, uma litografia também das colecções dos museus municipais, um quadro do Constantino Esteves, e obras do Júlio Pomar. Teremos uma tela do Cândido da Costa Pinto, e uma outra tela que até aqui nunca foi exposta, inédita, do Arnaldo Louro de Almeida de 1947", adiantou à Lusa, Sara Pereira, directora do Museu do Fado. Uma renovação que contou com a consultadoria do musicólogo Rui Vieira Nery e a "colaboração atenta" do Conselho do Fado, constituído pelos fadistas Vicente da Câmara e Carlos do Carmo, os músicos Luísa Amaro e António Chaínho, o construtor de guitarras Gilberto Grácio, a Associação Portuguesa dos Amigos do Fado, representada por Julieta Estrela e Luís de Castro, e a Academia da Guitarra Portuguesa e do Fado, representada por Luís Penedo e Daniel Gouveia. ]
FONTES & VER+EM:

Amália Rodrigues: Fado Malhoa

sábado, 27 de setembro de 2008

Pedro Álvares Cabral: O Descobridor do Brasil.

[ Pedro Álvares Cabral (Belmonte, 1467 ou 1468Santarém, 1520 ou 1526) foi um fidalgo e navegador português, comandante da segunda viagem marítima da Europa à Índia, viagem em que se descobriu o Brasil, a 22 de Abril de 1500. Foi o terceiro filho de Fernão Cabral, governador da Beira e alcaide-mor de Belmonte, e de Isabel de Gouveia de Queirós. A 15 de fevereiro de 1500 - recebeu de D. Manuel I (1495-1521) a carta de nomeação para capitão-mor da armada que partiria para a Índia. Estudou Literatura, História e Ciência em Lisboa, e Cosmografia na Corte de D. João II (1481-1495), além de artes militares. Com a subida ao trono de D. Manuel I (1495-1521) foi agraciado com o foro de fidalgo do Conselho do Rei, o hábito de cavaleiro da Ordem de Cristo e uma tença, pensão em dinheiro anual. Pedro Álvares Cabral fora escolhido, por suas “qualidades pessoais”, para chefiar a esquadra que, no dia 9 de março de 1500, após a Santa Missa celebrada pelo Bispo D. Diogo Ortiz, Bispo de Cepta, à qual compareceu o Rei e toda a Corte, rumaria para as Índias, passando pelo Brasil. A sua foi a mais bem equipada armada do século XV, integrada por dez naus e três caravelas, transportando de 1.200 a 1.500 homens, entre funcionários, soldados e religiosos, integrada por navegadores experientes, como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho. Cabral tomou posse, em nome da Coroa portuguesa, da nova terra, a qual denominou segundo seu desejo de "Ilha de Vera Cruz", e enviou uma das embarcações menores com a notícia, inclusive a Carta de Pero Vaz de Caminha, de volta ao reino. Retomou então a rota de Vasco da Gama rumo às Índias. Cabral chegou a Lisboa a 31 de Julho de 1501, sendo aclamado como herói. Em 1518 era cavaleiro do Conselho Real e foi ainda senhor de Belmonte e alcaide-mor de Azurara. Faleceu esquecido e foi sepultado na Igreja da Graça cidade de Santarém, segundo alguns em 1520, ou, segundo outros, em 1526. É lembrado pelos brasileiros como aquele que descobriu o Brasil, sendo homenageado anualmente, a 22 de Abril. Pedro Álvares Cabral foi um homem de Fé, que sob a proteção da Cruz de Cristo, se lançou ao mar, ficando para a história como: o descobridor do Brasil. ]
FONTES & VER+ EM:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_%C3%81lvares_Cabral
http://www.rtp.pt/gdesport/?article=142&visual=3&topic=20
http://www.vidaslusofonas.pt/pedro_a_cabral.htm

S.A. o Infante D. Henrique, Duque de Coimbra: Na Casa Pedro Álvares Cabral/Casa do Brasil.

[ S. A. o Infante D. Henrique, Duque de Coimbra, Moita Flores, Presidente da autarquia Scalabitana, Minerva Lara Batista, Embaixadora da República do Panamá em Portugal, o cineasta e realizador, Lauro António, Joel Moedas Miguel, Presidente da Juventude Monárquica e Ricardo Abranches, Lider do Movimento Pensar Real, fizeram questão de estar presentes na inauguração da exposição Tiqqun, na Casa do Brasil. A exposição conta com 30 obras inéditas, em acrílico sobre tela, em que aborda do ponto de vista artístico, o dualismo hebraico do pecado e da libertação, tendo como ponto de partida um estudo sobre o percurso místico de Isaac Luria, que viveu entre Israel e o Egipto no século XVI. A pintora exprime nos seus quadros a relação “corpo/vestes” e “pecado/libertação” e as personagens neles representadas estendem-se para fora da tela em mil cores. A artista explica esta ideia dizendo que, “criada a teoria que a “cor dos trajes liberta”, deixam de existir corpos esvaziados de alma mutilada pela culpa, uma vez que o pecado coage por dentro e por fora de cada Ser.”, acrescentando que, “é como que se a sua libertação se processasse através das vestes coloridas e não pelo corpo de cada Ser exposto”. Maria Sobral Mendonça pintou as 30 obras entre 2006 e 2007, na Herdade Monte Azul, do músico Paco Bandeira, em Montemor-o-Novo, no Alentejo. As telas falam-nos do pecado e da culpa, mostrando-nos mulheres cujos rostos apenas se adivinham, vestidas por coloridas vestes que transpiram passado, personagens e situações de dramas e transgressões, de remorsos e libertações que tendem para a purificação do corpo e, sobretudo, da alma. A inauguração da Exposição desta pintora de referência no panorama da arte contemporânea portuguesa, contou ainda com a exibição de um filme do cineasta Português, Lauro António sobre a pintura da artista, nomeadamente, sobre o significado de Tiqqun. Moita Flores, Presidente da Câmara de Santarém, afirmou que a relação que tem com a pintura “é de amor à primeira vista.” e o que viu na exposição de Maria Sobral Mendonça foram “como que frames ou fotogramas do filme porque nos conta uma história.”, reforçando que “a pintura da Maria tem um discurso simbólico muito forte sobre a virtude e o pecado, um dos modos de explicação da nossa existência”. Maria Sobral Mendonça, nasceu em Lisboa em 1963, e realizou a sua primeira exposição individual no Panteão Nacional em 1994. A Casa Pedro Álvares Cabral/Casa do Brasil, situada no Largo Pedro Álvares Cabral em Santarém, recebe a presente exposição, até dia 5 de Outubro, no seguinte horário: de Terça-feira a Domingo das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.]
FONTES & VER+EM:
http://www.cm-santarem.pt/santarem/Print.aspx?guid=%7B1E32E4A9-6124-44CE-87A5-9045951E0A31%7D
http://intikkun.blogspot.com/
http://cultura.sapo.pt/detalhe_evento.aspx?id=56186

1º festival Internacional de Cinema de Artes Performativas: Museu do Teatro/Portugal.

[ O 1º Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas, dirigido por Frederico Corado, que decorre no Museu Nacional do Teatro, em Lisboa, até o próximo dia 28 de Setembro, reune filmes vindos de França, Estados Unidos da América, Canadá, Alemanha, Suiça, Argentina, Rússia, Espanha, Estónia, Austrália, Républica Checa, Índia, Holanda, Grécia, Polónia, Reino Unido e Brasil para a Selecção Oficial da Competição Internacional do FICAP 2008. A ideia é de reunir filmes onde o Teatro, a música, a dança ou o circo são o tema central. O Festival Internacional de Cinema de Artes Performativas quer transformar-se, no maior panorama internacional daquilo que se faz em cinema e vídeo, no que diz respeito à sua ligação às artes performativas, sendo assim um festival completamente à parte de todos os outros já existentes. Para a Competição Nacional, o festival conta com obras fortíssimas, oriundas dos mais diversos pontos do país, que retrata todas as formas de artes performativas que se fazem em Portugal. A entrega oficial dos Prémios, irá realizar-se no Domingo, dia 28 de Setembro, pelas 21h30, estando ainda previsto, a exibição dos respectivos filmes premiados, em trés sessões agendadas para a próxima segunda feira, dia 29 de Setembro, no Museu Nacional de Teatro em Lisboa. O Festival, contempla para este Sábado e Domingo, a exibição de 56 Filmes, cuja programação pode ser consultada através do Site: www.ficap.pt. Para celebrar os 60 anos da estreia do filme "Fado, História de uma Cantadeira", foi também integrado neste evento, uma sessão a que se chamou "FadoClip", que é uma mostra dos videosclip realizados nos últimos trés anos, organizados numa sessão em que o público pode votar no seu clip preferido, representado pelos artistas que dão voz à tradição portuguesa conhecida em todo o mundo: o Fado.]
FONTES & VER+EM:

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Feiras Novas:Portugalidade É Preciso!

[ No passado fim – de – semana rumei a Ponte de Lima para participar na grande festa do concelho. É já um hábito viver as Feiras Novas. O ar que se respira durante estes dias é único no Mundo. As cores, as gentes, as casas senhoriais, as pedras que falam, contando estórias sem fim, a música, as concertinas, as bandas, os sabores únicos da gastronomia, o verde dos montes… Ficamos envolvidos na atmosfera perfeita para a diversão e para viver Portugal. Não me sai da cabeça a imagem de jovens a dançar e a cantar em torno das concertinas. Eu próprio dancei e ri sem parar. Vivemos uma altura em que o tradicional não interessa aos mais novos e tudo o que é genuinamente português cheira a ultrapassado, retrógrado. Os ventos da Europa, e as tradições dos outros países, são sempre mais apelativos. A juventude que estava nesta terra do Alto Minho contraria esta tendência. Vi jovens adolescentes cantando e dançando ao som da mais tradicional música portuguesa. Enchi-me de orgulho. Fiquei feliz por perceber que afinal nem tudo está perdido. A nossa cultura tem uma hipótese de não morrer. A globalização, inaugurada pela diáspora portuguesa, trouxe tudo de bom e tudo de mau. Os benefícios da relação entre os povos são inegáveis, mas a ilusão de que os outros trabalharão pelo bem da nossa pátria está a sair-nos muito cara. A integração europeia é o exemplo vivo de como nos entregamos nas mãos dos mais fortes para decidirem o que fazer de nós próprios. Esta ilusão está a corroer o cerne da nação portuguesa. Um povo que já não acredita em si próprio abdica das duas tradições, da sua terra. Dia após dia assiste-se a esta decadência. Por isso, Ponte de Lima é uma base essencial para a salvação do que fomos, do que somos. Contudo, não nos podemos esquecer que a tradição destas terras está intimamente ligada com a actividade agrícola. O fim anunciado da agricultura portuguesa acabará por arrastar a magia do Minho para o esquecimento. Não haverá jovens para colher ou semear. Não é lucrativo… as imposições do mercado comum não permitem que o seja. Enquanto não acreditarmos naquilo que somos jamais cresceremos, seremos apenas a frustração de um projecto inacabado, Portugal. ]
Diogo Tomás
Membro do Concelho Nacional da Juventude Monárquica.

Saint-Cyr-l'École leva réplica das Feiras Novas para Versalhes: França [11 e 12 Outubro 08]

[ Versalhes irá realizar de 11 a 12 de Outubro, a réplica das Feiras Novas de Ponte de Lima, que ocorreram este ano entre os dias 20 a 22 de Setembro, em Portugal. A réplica que decorre num espaço fechado na cidade de Saint-Cyr-l'École, Versalhes, em França, e em que a associação organizadora chama de Mini-Feiras Novas, vai para o terceiro ano de realização e tem vindo a reunir a cada edição mais adeptos. A sua preparação tem trazido até Portugal responsáveis pela organização para contratualizar os diversos números do programa, acompanhados por uma delegação da Associação Luso-Francesa Saint-Cyr-l'École, para recriá-la a rigor em França, já no próximo mês de Outubro. Com o grupo veio também o rancho folclórico daquela colectividade de emigrantes portugueses, como forma de retribuir as actuações que 15 grupos de Ponte de Lima já tiveram na cidade francesa, situada às portas de Versalhes. Concertinas, cantigas ao desafio, desfile de mordomia e gigantones, um minicortejo histórico e o emblemático Sarrabulho à moda de Ponte de Lima, tudo o que caracteriza as Feiras Novas é levado de Ponte de Lima para a cidade de Saint-Cyr-l'École, para fazer uma mini-festa a rigor, segundo afirmou ao Jornal de Notícias, Luís Esteves, presidente da Associação Luso-Francesa Saint-Cyr-l'École, natural de Friestelas, Ponte de Lima e emigrante em França. A Festa terá lugar no Pavilhão Gérard Phiplipp, um espaço situado a três quilómetros do Palácio Nacional de Versalhes que, no ano passado, acolheu "cinco mil pessoas". A comunidade portuguesa tem mais de trinta anos de permanência na cidade, e integra três centenas de naturais do concelho de Ponte de Lima, nomeadamente de Cabaços, Feitosa, Friastelas e Rebordões-Souto. A festa original das Feiras Novas decorreu o passado fim-de-semana com milhares de pessoas, de todas as idades a invadir a vila dia e noite. À procura do "Saber Português" e da "Tradição Portuguesa além Fronteiras", Pensar Real~Pensar Portugal, dá relevo às diversas manifestações culturais de origem Lusa, desenvolvidas pelas Comunidades Portuguesas espalhadas pelo o Mundo.]
FONTES & VER+EM:

"Ser Português": José Hermano Saraiva!







quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Comissão D. Carlos 100 Anos e a Fundação D. Manuel II: Promovem 1º Congresso "Os Mares da Lusofonia" [26 e 27 Setembro 08]

[ A Comissão D. Carlos 100 Anos, sob a égide da Fundação D. Manuel II, assinala o centenário da morte do Rei D. Carlos, dando a conhecer as facetas do monarca na Política, na Diplomacia, na Ciência, na Cultura e no Mar. Neste contexto, organiza o Congresso "Os Mares da Lusofonia", evocando os estudos oceanográficos realizados por D. Carlos e a sua influência decisiva na definição das actuais fronteiras do univérso lusófono. Cada vez mais o Mar representa um factor vital para as economias e o desenvolvimento dos países. Pela sua extensão e riqueza, os mares lusófonos proporcionam um importante espaço de cooperação entre os países de língua portuguesa. O Congresso reune um conjunto de personalidades lusófonas, num espaço de debate alargado e politicamente descomprometido. Constitui ainda uma oportunidade para contactos informais entre empresários e instituições sob matérias multidisciolinares de carácter económico, académico e geoestratégico. Trata-se do primeiro Congresso das futuras " Jornadas D. Carlos", uma iniciativa bienal da sociedade civil, que se destina a aprofundar as relações entre os países lusófonos sob a temática dos mares. Pensar Real~Pensar Portugal irá estar presente no Congresso "Os Mares e a Lusofonia" que se realiza no dia 26 e 27 de Setembro, na Gare Marítima de Alcântara, em Lisboa, deixando o convite a todos os interessados para a participação no Gongresso e "Debate alargado entre as personalidades Lusófonas", que se inserem nas iniciativas e actividades culturais de Homenagem ao Rei D. Carlos.]
INFORMAÇÕES & INSCRIÇÕES AO CONGRESSO:
www.mareslusofonia.net
www.dcarlos100anos.pt

"Os mares da Lusofonia": Painel dos Trabalhos.

[ O Programa e a confirmação para as inscrições no Congresso "Os Mares da Lusófonia", estão disponíveis via Internet, e poderão ser efectuadas através dos Sites: www.dcarlos110anos.pt e www.mareslusofonia.net. No programa do congresso, todos os painéis de trabalho, contam com a intervenção de diversas personalidades nos seguintes alinhamentos temáticos: Conferência "D. Carlos I" - Paulo Teixeira Pinto; "O Mar enquanto espaço de afirmação estratégica e cultural"- Jaime Nogueira Pinto (Moderador), Carmen van Dunem, Alm. José Borges de Souza, Mário da Graça Machungo, Alm. Nuno Vieira Matias; "O potencial económico dos transportes marítimos, dos portos e do turismo nautico" - Pedro de Almeida (Moderador), Manuel Pinto de Magalhães, Alicidio Lopes, Martinho Fortunato, Luís Serpa; "Espaços Marítimos sob Jurisdição Nacional-oportunidades e responsabilidades"- Nuno Rogero (Moderador), V/Alm. Alexandre Fonseca, Pascoela Barreto, Cte. Sardinha Monteiro; "A recolha sustentada de recursos vivos e da biodiversidade - a pesca e a aquacultura"- Mário Ruivo (Moderador), Carlos Sousa Reis, Cirilo Vieira, Fernando Loforte Ribeiro; "A Exploração do leito e do mar e a captação de energia"- Alm. Francisco Vidal de Abreu (Moderador), Manuel Pinto de Abreu,Vitorino Hossi; " Conferência de Encerramento" - Ernâni Lopes; Síntese e Conclusões - Cte. Orlando Themes de Oliveira. O grupo de reflexão Monárquica Pensar Real~Pensar Portugal, foi convidado a estar presente no primeiro congresso das futuras " Jornadas D. Carlos", que se destina a aprofundar as relações entre os países lusófonos sob a temática dos mares. Inserido no contexto das iniciativas e actividades culturais de Homenagem ao Rei D. Carlos, incentivamos todos os jovens para que realizem esforços na divulgação e participação deste congresso, que vai ao encontro dos objectivos do mais recente projecto desenvolvido pela Juventude Monárquica de Lisboa: "Eu Futuro".]

Rei D. Carlos: Rei de Portugal!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Fazemos Monarquia!

[ Pensar Real~Pensar Portugal, tem a honra de integrar a comitiva que acompanha SS. AA. RR. Os Duques de Bragança, na "Visita Oficial ao Corpo de Intervenção da PSP" que decorre hoje durante todo o dia. O alinhamento do Programa contempla: A Recepção das Boas Vindas; Apresentação do "Briefing" e visionamento do "Filme da Subunidade"; Almoço de Confaternização; Visita guiada às Instalações do Corpo de Intervenção; Visita à exposição estática de material e equipamento de Ordem Pública e Equipa Operacional com os vários tipos de equipamento. Pensar Real~Pensar Portugal, irá publicar brevemente a cobertura oficial do presente evento.]

Centro Estudos Fernão de Magalhães: Do Alto Douro ao Fórum Mundial do Turismo!

[ Os operadores turísticos filipinos estão a organizar viagens que aliam o fervor religioso daquele povo ao navegador Fernão de Magalhães, unindo Fátima ao concelho transmontano de Sabrosa, disse à Lusa o presidente da autarquia, onde vai ser construído um Centro que custará um milhão de euros. O Presidente da autarquia quer construir o Centro de Interpretação Fernão Magalhães, um projecto que pretende ser "um espaço de encontro" entre as comunidades "tocadas" pela circum-navegação, designadamente os países europeus que contribuíram com tripulação e aqueles por onde passou Fernão de Magalhães, nomeadamente Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Filipinas. Para o efeito, uma delegação, que vai integrar elementos da autarquia, Unidade de Missão do Douro e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, vai participar no Fórum Mundial do Turismo, que decorre em Outubro em Cebu, nas Filipinas. Segundo José Marques, pretende-se usar a tecnologia para criar um "centro de sensações e percepções", estando ainda previsto um "simulador onde será possível sentir o que é estar numa nau em pleno oceano". O objectivo é dar a conhecer o navegador e os seus feitos, "porventura uma das mais esquecidas e mal conhecidas personagens da época dos descobrimentos". A Câmara de Sabrosa quer também aproveitar o nome de Fernão Magalhães para promover os produtos do Douro, nomeadamente o vinho, na Ásia, tendo como ponto de partida as Filipinas descobertas pelo navegador português há 487 anos, visando associar a componente cultural e histórica à económica. Ainda segundo o autarca, em Maio, o município de Sabrosa participará também na Feira Económica, em Espanha, uma iniciativa que conta com a colaboração da Câmara de Comércio filipina. Os projectos e actuais estratégias culturais baseadas na "Divulgação do Saber Português", enquadram-se na grande aposta que o grupo de reflexão Pensar Real~Pensar Portugal, pretende promover no alinhamento e conteúdos deste Blog, reforçando sempre que possível na leitura de imprensa: o percurso histórico que nos leva à actualidade das notícias.]
FONTES & VER+EM:
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=364511&visual=26&tema=5
http://www.rtp.pt/gdesport/?article=87&visual=3&topic=1

Viagem de Fernão Magalhães!

Fernão de Magalhães:Navegador Português!

[ Fernão de Magalhães nasceu em Sabrosa, Alto Douro, Portugal, 1480 e faleceu em Cebu, Filipinas, a 27 de Abril de 1521. Foi um navegador português, filho de Rodrigo de Magalhães e de Alda de Mesquita que, ao serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a atravessar o estreito hoje conhecido pelo seu nome (o Estreito de Magalhães) e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico. Tendo-se distinguido na defesa de Azamor em Marrocos, em que acompanhara o duque de Bragança Jaime I, pediu a D. Manuel I uma recompensa para seus feitos; mas os boatos que corriam sobre a maneira pouco escrupulosa como dividira as presas de uma incursão tinham chegado aos ouvidos do Rei. Este, apesar das suas justificações, e não o considerando culpado, não lhe concedeu as mercês pedidas. Em 1517 foi a Sevilha com Rui Faleiro, tendo encontrado no feitor da "Casa de la Contratación" da cidade um adepto do projecto que entretanto concebera: dar a Espanha a possibilidade de atingir as Molucas pelo Ocidente, por mares não reservados aos portugueses no Tratado de Tordesilhas e, além disso, segundo Faleiro, provar que as ilhas das especiarias se situavam no hemisfério castelhano. Com a influência do bispo de Burgos conseguiram a aprovação do projecto por parte de Carlos V, iniciando assim a que será a primeira viagem de circum-navegação. Dos seu feitos alcança: a baía da Guanabara; a foz do Rio da Prata; faz invernada na baía de S. Julião; atravessa o Estreito e desemboca no Pacífico. Descobre a Ilha dos Ladrões e o arquipélago das Filipinas onde acaba por ser morto em combate. Antonio Pigafetta, escritor italiano que havia pago do seu próprio bolso para viajar com a expedição, deixou à posteridade um raro e importante registro de onde se pode extrair muito do que se sabe sobre este episódio da história. Em homenagem ao Navegador Português, a Câmara de Sabrosa, pretende construir o Centro de Interpretação Fernão Magalhães, que visa ser "um espaço de encontro" entre as comunidades "tocadas" pela circum-navegação, designadamente os países europeus que contribuíram com tripulação e aqueles por onde passou Fernão de Magalhães, nomeadamente Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Filipinas. ]
FONTES & VER+EM:

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Jornadas Europeias do Património:" No Património... Acontece." [26 a 28 Setembro]

[ As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, que envolve cerca de 50 países, no âmbito da sensibilização dos cidadãos europeus para a importância da salvaguarda do Património. Cabe a cada país elaborar anualmente, um programa de actividades a nível nacional, a realizar em Setembro, acessível gratuitamente ao público. Com a finalidade de oferecer um leque vasto de actividades atractivas para o público, numa estratégia de investimento na identificação das comunidades com o património, convida-se à participação todos os Municípios, entidades culturais e artísticas, públicas e privadas e, sobretudo, todas as instituições que partilham a responsabilidade de protecção e valorização do património. As actividades culturais contemplam: visitas guiadas e temáticas; espectáculos artísticos (música, dança, teatro, circo, teatro de marionetas/fantoches); exposições de artes plásticas e visuais; concertos e apontamentos musicais (música antiga e contemporânea); animação de rua, recriações e encenações históricas; workshops, palestras, conferências, debates e seminários; maratonas fotográficas; sessões de leitura de contos, poesia e lendas; rotas patrimoniais, itinerários culturais, peddy papers e rally papers; ateliers lúdicos e oficinas pedagógicas; jogos tradicionais, de época e jogos de descoberta; feiras e festivais; lançamento de publicações; documentários, filmes. As Jornadas começam já na próxima sexta-feira, dia 26 de Setembro, terminando domingo, dia 28 de Setembro, envolvendo este ano, 170 autarquias em vários espaços monumentais de Norte a Sul do País, incluindo os Açores. Pensar Real~Pensar Portugal, entendendo que o vasto leque de património construído em Portugal, são reais testemunhos da nossa herança Histórica, e sempre que o observamos, pensamos e apreciamos, confirmamos os sentimentos e valores da nossa identidade e dos seus Reais Fundadores.]
FONTES & VER+EM:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/b008592d092fa97d54d3e5.html

7 Maravilhas de Portugal: Património Real.

7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo: Votação [7 Dezembro 2008]

[ São 22 monumentos de origem Portuguesa classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. Em 1972 a UNESCO adoptou a Convenção do Património Mundial, Cultural e Natural, com o objectivo proteger os bens patrimoniais dotados de um valor universal excepcional e em 1979, foram feitas as primeiras inscrições de bens na Lista do Património Mundial. Para constarem desta lista, os bens devem possuir valor excepcional, satisfazer o critério de autenticidade, integrar uma das categorias apontadas na Convenção e satisfazer pelo menos um de dez critérios de selecção. Assim sendo, a protecção permanente deste património é da maior importância para toda a comunidade internacional. No que toca ao legado monumental semeado pelo Mundo classificado como Património da Humanidade apenas Espanha com 24 monumentos se pode comparar com Portugal, ainda que no caso Português a diáspora seja muito mais abrangente, já que a espanhola se centra no eixo da Américado Sul, sendo as Filipinas, na Ásia, a única excepção. Tudo começou com a criação da New 7 Wonders Foundation, com sede no Le Corbusier, em Zurique, pelo filantropo suíço Bernard Weber, que lançou a maior votação à escala planetária jamais realizada para eleger as Novas 7 Maravilhas do Mundo, em 2001. Partindo do conceito original criado por Bizâncio na Grécia Antiga, há mais de 2200 anos, quando foram estabelecidas as 7 Maravilhas, que funcionavam como roteiro turístico, a ideia de Weber consistia em envolver a população mundial numa campanha de divulgação do património construído pelo homem e com isso contribuir para a sua preservação. A eleição das 7 Maravilhas de Portugal, campanha que fez a maior divulgação de sempre do nosso Património Histórico e Cultural, veio a reforçar o interesse das populações pelos belíssimos castelos, palácios, igrejas e mosteiros que marcam a nossa paisagem. Na continuidade deste conceito, será realizada a eleição das 7 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo, cuja votação terá início a 7 de Dezembro de 2008 e cujos resultados serão revelados numa cerimónia a 10 de Junho de 2009. Pensar Real~Pensar Portugal, deixa aqui o apelo a todos os Portugueses espalhados pelo Mundo, à sua participação neste grande evento, que tão bem dignifica o nosso Real Património e a História de Portugal.]
FONTES & VER+EM:
http://www.7maravilhas.sapo.pt/List.aspx?contentId=3

7 Maravilhas do Mundo: Lisboa 07.07.07

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

D. Manuel I e D. João IV: Fortaleza de Santiago de Sesimbra vai ser Museu do Mar!...

[ O presidente da câmara de Sesimbra, Augusto Pólvora, revelou em comunicado à imprensa, o projecto de intervenção e as obras que passarão pela requalificação do núcleo antigo de Sesimbra, a recuperação da Fortaleza de Santiago, na qual irá nascer um Museu do Mar, e ainda pela recuperação da Casa do Bispo e de outros edifícios. A requalificação da marginal de Sesimbra será a principal obra de todo um conjunto de intervenções que terão como objectivo revitalizar a frente marítima daquela vila piscatória e estância turística. O projecto conta com financiamento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e terá um custo total de 6,5 milhões de euros, tendo 2011 como data-limite de execução. O início da intervenção na marginal deverá ocorrer no final de 2009 ou início de 2010. O Forte de Santiago de Sesimbra, também conhecido como Forte da Marinha, Forte da Praia e Fortaleza de Santiago, localiza-se na vila litorânea de mesmo nome, no Distrito de Setúbal. Localizado sobre a praia em Sesimbra, povoação tradicionalmente dedicada à pesca, tinha a função de proteger a vila e o seu ancoradouro. A primeira estrutura defensiva neste local remonta a um baluarte quinhentista, erguido durante o reinado de D. Manuel I (1495-1521), sob a invocação de São Valentim. Esta fortificação foi atacada à época da Dinastia Filipina por corsários ingleses (1602), tendo sofrido pesados danos. A actual estrutura remonta à época da Restauração da Independência, quando no reinado de D. João IV (1640-1656) se determinou a sua edificação. O seu projecto ficou a cargo de João Cosmander, jesuíta holandês a serviço daquele soberano, estando concluída em 1648. No pátio existiu uma pintura sobre madeira, remontando aos meados do século XVII, figurando Santiago, a cavalo empunhando a espada, investindo sobre um grupo de castelhanos. Pensar Real~Pensar Portugal, defende as actuais políticas de reabilitação do Património erguido pelos Reis de Portugal, cujos edifícios e monumentos representam testemunhos vivos do nosso passado histórico e marcos importantes da identidade nacional.]
FONTES & VER+EM:
http://209.85.135.104/search?q=cache:ZW0sD8tzk9EJ:www.setubalnarede.pt/content/index.php%3Faction%3DarticlesDetailFo%26rec%3D10243+C%C3%A2mara+de+Sesimbra+aposta+em+recupera%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-PT&ct=clnk&cd=1&gl=pt
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forte_de_Santiago_de_Sesimbra#O_actual_Forte_de_Santiago

Dia Europeu Sem Carros:Spot's Alertam!



sábado, 20 de setembro de 2008

Espólio de Pessoa: Leilão dia 13 Novembro!

[ Dia 13 de Novembro, pelas 21.00, na galeria P4 Photography, vai ser licitada parte do espólio que pertencia à biblioteca de Fernando Pessoa e do qual os seus herdeiros se decidiram desfazer. O Ministério da Cultura no montante que deu à família, julgou ter comprado a totalidade do espólio de Fernando Pessoa que está na Biblioteca Nacional, e que agora veio a verificar-se não ter acontecido. Neste leilão, cujo catálogo estará prontro dentro de duas semanas, vão à praça livros, cartas, revistas e fotografias que integram um lote que a directora da Casa Fernando Pessoa, Inês Pedrosa defendeu que deveria ser comprado pelo Ministério da Cultura. O objectivo seria o de eliminar o risco de o espólio poder ficar disperso ou ir parar às mãos de compradores estrangeiros. Na altura, o Ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, não descartou a hipótese de comprar um lote tão vasto quanto heterogéneo que inclui ainda o contrato de arrendamento da casa da Rua Coelho da Rocha (actualmente sede da Casa Fernando Pessoa), bem como cartas astrológicas, livros, revistas, entre as quais a Contemporânea, além de uma edição da Orpheu com dedicatória de Almada Negreiros. Pinto Ribeiro declarou então que precisava de ter informações mais detalhadas quanto ao valor e ao interesse do espólio em causa. Jeronimo Pizarro, o catedrático que digitalizou todo o espólio de Fernando Pessoa numa altura em que foi noticiada a data para um leilão há muito anunciado e que esteve no centro de uma polémica em que estiveram envolvidos o Ministério da Cultura e a Casa Fernando Pessoa, afirmou que "Pode ser um leilão histórico", pelo valor que o lote pode atingir, acrescentando que "O valor cultural de Fernando Pessoa é inquestionável a nível internacional." Pensar Real~Pensar Portugal, lamenta que o espólio do grande Escritor e Poeta Português e Monárquico, corra o risco de sair da Pátria que Fernando Pessoa tanto defendeu e cantou na linguagem do seu Sentir!...]
FONTES & VER+EM:

Artistas Ilustram: Poemas de Pessoa.







sexta-feira, 19 de setembro de 2008

D. João I e a Feira de São Mateus: Tradição que se mantêm desde o século XVI.[Elvas]

[ Começa amanhã, na cidade de Elvas, a maior romaria do Alentejo em torno do Senhor Jesus da Piedade, ou como é também conhecida: a Feira de S. Mateus de Elvas. A Feira de S. Mateus é uma das mais antigas do País. Foi com a aprovação do Rei D. João I, que a primeira Feira de S. Mateus aconteceu no ano de 1392. Esta tradição mantem-se desde o século XVI, e em 1931, a estes festejos viriam juntar-se às manifestações de devoção e fé em honra do Senhor Jesus da Piedade, a componente pagã e religiosa naquela que é considerada uma das maiores romarias do sul de Portugal. A romaria de S. Mateus, com cerca de 300 anos de existência, irá prolongar-se até fins de Setembro e inclui cerimónias religiosas, espectáculos musicais, fogo-de-artifício, provas desportivas, exposições de artes plásticas e integra também um cartaz de tourada. Organizados pela Confraria do Senhor Jesus da Piedade, com o apoio da autarquia local, os festejos incluem uma mostra de actividades económicas - a Feira S. Mateus - onde o artesanato e a gastronomia estão sempre presentes. Durante os próximos dias da festa, o Santuário do Senhor Jesus da Piedade, construído em 1752, será visitado por milhares de pessoas vindos de vários pontos do País e além fronteiras. As celebrações começam com a Procissão dos Pendões, presidida pelo Arcebispo de Évora, numa das maiores manifestações religiosas do país, que costuma atingir dois a três quilómetros de extensão. Elvas, receberá ainda duas corridas de toiros! No próximo dia 21 de Setembro inserida na Feira de São Mateus, Bastinhas compartirá cartel com os cavaleiros Sónia Matias, João Moura Caetano, Marcos Tenório Bastinhas e Tiago Carreiras, fazendo-se acompanhar pelos grupos de forcados Amadores de Évora e Académicos de Elvas capitaenados por Bernardo Patinhas e Ivan Nabeiro. No dia 26, será a vez dos cavaleiros João Moura, João Moura Júnior, o novilheiro João Augusto Moura e o cavaleiro amador Miguel Moura, acompanhados dos Forcados Amadores de Tomar, Alter do Chão e Académicos de Elvas. Pensar Real~Pensar Portugal, orgulha-se pelo empenho que as cidades Portuguesas, têm vindo e cada vez mais a reunir esforços para manter as nossas tradições, em grande parte iniciadas pelos Reis de Portugal, e que são hoje, uma importante oferta de promoção turística e de divulgação dos costumes Portugueses.]
FONTES & VER+EM:

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tragédia do Rei D.Pedro I e Inês de Castro: Cultura une Galiza e Norte de Portugal.

[ A Comissão de Cultura do Eixo Atlântico vai lançar o disco "Quinta das Lágrimas", em que o grupo galego Milladoiro traça a história da Galiza e Norte de Portugal através da tragédia de El-Rey D. Pedro I e Inês de Castro. O presidente desta comissão, Mário Dorminsky, vereador da Cultura da Câmara de Gaia, disse ontem à noite à Lusa, em Vigo, Galiza, que o disco, que deverá ser lançado dentro de um mês, inclui temas próprios dos Milladoiro, assim como versões de temas Galegos e Portugueses. O disco "Pretende utilizar a cultura como base e a linguagem musical como instrumento, não só para criar uma obra emblemática, como também para aproximar a história, a cooperação e o conceito da Euro-região Galiza/Norte de Portugal à população em geral e aos sectores mais novos em particular", explicou Mário Dorminsky. Esta obra adopta a forma de relato musical utilizando a Euro-região integrada pelo Galiza e o Norte de Portugal, denominada Gallaecia pelos romanos, como "imagem de algo vivo na construção de um horizonte de futuro". "O trabalho articula-se sobre dois eixos principais que compõem o binómio Galiza/Portugal: o mar, que supõe a ancoragem comum a um mesmo espaço atlântico, e o idioma e a cultura, que constituem um eixo vertical de permanente diálogo norte-sul através da paradigmática raia", disse o secretário-geral do Eixo Atlântico, Xoan Vasquez Mao. A obra propõe "uma viagem pelo tempo através dos grandes momentos que constituíram a história dum território comum, demarcado hoje em dia no Eixo Atlântico", acrescentou aquele responsável. Criado em 1992 por 18 cidades, nove de cada lado da fronteira, o Eixo Atlântico cresceu progressivamente integrando agora 34 concelhos. Do lado Português os membros são Barcelos, Braga, Bragança, Chaves, Famalicão, Gaia, Guimarães, Lamego, Macedo de Cavaleiros, Matosinhos, Mirandela, Penafiel, Peso de Régua, Porto, Viana do Castelo, Vila do Conde e Vila Real. A Coruña, Barco de Valdeorras, Carballiño, Carballo, Ferrol, Lalín, Lugo, Monforte de Lemos, Ourense, Pontevedra, Riveira, Santiago de Compostela, Sarria, Verín, Vigo, Vilagarcía de Arousa e Viveiro são os membros do lado Galego. O Eixo Atlântico tem uma presidência rotativa que é assumida alteradamente por municípios da Galiza e do Norte de Portugal, sendo presentemente Luís Filipe Menezes o presidente desta organização.]
FONTES & VER+EM:

D. Pedro I e Inês de Castro.

Leitão de Barros: Filme Inês de Castro.



TV MELILLA edita: Visão sobre a tragédia do Rei D. Pedro I e Inês de Castro.



IV Colóquio "Relações Luso-Brasileiras: D. João VI e o Oitocentismo". [Brasil]

[ A chegada da Corte Portuguesa ao Brasil é tema do IV Colóquio "Relações luso-brasileiras: D. João VI e o Oitocentismo", que decorre no Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro até sexta-feira. O colóquio está inserido no quadro das Comemorações do Bicentenário da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil e vai reunir mais de 80 investigadores do Brasil e de Portugal para discutir as transformações decorrentes no tempo da chegada do Rei Dom João VI. "O objectivo, para além de inserir nas comemorações joaninas, é abordar o que são os diversos aspectos da história e da cultura, como o surgimento da imprensa neste período", disse António Gomes da Costa à Agência Lusa. "O grande mérito deste evento é fazer uma revisão da própria história e reabilitar a figura de Dom João e do seu reinado, que por muitas vezes foi mal visto", avançou. Segundo o coordenador da Comissão para as Comemorações da Chegada de D. João e da Família Real ao Rio de Janeiro, o embaixador Alberto da Costa e Silva, este é mais um dos inúmeros eventos e colóquios a ser realizado por ocasião das celebrações. O Real Gabinete está localizado na rua Luís de Camões, no centro do Rio, e tem um acervo de 400.000 volumes entre obras raras e manuscritos, mas também exemplares de autores lusos contemporâneos.]
FONTES & VER+EM:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=363476&visual=26&rss=0
http://www.realgabinete.com.br/htm/rgpl.htm

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Casamento Monárquico.

[ No dia 13 de Setembro pelas 16H30 na Igreja da Misericórdia em Ponte Lima, o Padre Hugo Miguel dos Santos, celebrou a eucaristia do casamento dos Jovens Monárquicos Duarte Calheiros e Menezes e Filipa Soares de Oliveira, sobrinha de José de Sá Coutinho Braamcamp Sobral. A festa do noivado que teve lugar na "Caza da Pouzada", recebeu os cerca de trezentos convidados, ao som do Grupo de Danças e Cantares de Ponte de Lima, dando assim as boas vindas à chegada de aristocratas, políticos, gestores, economistas, médicos, músicos, decoradores, artistas, entre os muitos jovens presentes num público que reuniu trés gerações, animados por outros ritmos de diferentes tradições, que desde o Folclore, à Valsa e à música de todos os tempos e de hoje, fez com que a festa durasse até às 5 horas da madrugada. Das familias tradicionais, às personalidades conhecidas da vida civil portuguesa, a boda contou com um grande grupo de Jovens da Juventude Monárquica, que entre os muitos convidados, se reuniram todos eles no Alto Minho para celebrar o casamento de Filipa e Duarte. Para a ocasião, a festa ocorreu numa tenda gigante com uma decoração minimalista, onde foi instalada uma pista de dança que serviu de grande animação pela escolha do DJ e da música variada, a todos os convidados. Filipa e Duarte escolheram para o seu missal um desenho ilustrativo de um artista nacional e a seguinte frase de Saint-Exupéry: " Se tu és diferente de mim, não me diminuis, enriqueces-me".
Pensar Real~Pensar Portugal, esteve presente e deseja as maiores felicidades aos que hoje sendo jovens, são já num futuro próximo: O amanhã de Portugal! ]
FONTES & VER+EM:
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( Só disponível a partir de dia 27 de Setembro)

Condessa de Almada recebe Juventude Monárquica no Paço de Lanheses!...

[ A Senhora Condessa de Almada, recebeu no passado fim de semana, membros da Juventude Monárquica de Lisboa e da Juventude do Movimento Pensar Real~Pensar Portugal, no Paço de Lanheses, em Viana do Castelo, para a celebração do casamento dos Jovens Monárquicos, Duarte Calheiros e Menezes e Filipa Soares de Oliveira. O Vice Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Duarte Calheiros e Filipa Soares de Oliveira, que ambos são colaboradores deste Blog, membros da Juventude Monárquica e do movimento Pensar Real~Pensar Portugal, estiveram durante trés dias, rodeados de muitos amigos e familiares em Ponte Lima. O Paço de Lanheses foi o local que acolheu um dos grupos da Juventude Monárquica, que se rendeu a esta mágica casa solarenga, situada no Alto Minho, cujo traçado é um precioso exemplo arquitectónico dos finais do século XVIII, e que conserva nos interiores e exteriores a traça original do seu 1º proprietário. A Senhora Condessa de Almada, foi a anfitriã de um desses grupos de convidados, com os quais conviveu e disponibilizou boa parte do seu tempo, em longas e interessantes conversas de serão, acompanhadas de sabores do Norte, entre estórias, tradições e costumes Minhotos, marcantes da nossa História. Os Jovens Monárquicos renderam-se à simpatia, generosidade e dedicação com que a Senhora Condessa de Almada, recebeu em sua casa, um grupo que promete e muito em breve, regressar de novo ao seu mágico lugar. A este grupo de Jovens Monárquicos, juntaram-se outros jovens no último dia, para um almoço de despedida que a Senhora Condessa de Almada, gentilmente proporcionou. Hoje, o Paço de Lanheses integra o projecto de Turismo de Habitação e é habitado pela Condessa de Almada, viúva do 6º Conde de Almada e 18º Conde de Avranches, representante da família do primeiro proprietário João Martins Ricalde, Fidalgo Basco do sec. XVI. O movimento Pensar Real~Pensar Portugal, recomenda o Paço de Lanheses como paragem obrigatória, a todos aqueles que integrem no Roteiro de Turismo Cultural: O Alto Minho de Portugal!]
FONTES & VER+EM:
www.pacodelanheses.com
Paço de Lanheses - 4900-185 Lanheses
Viana do Castelo - PORTUGAL
Tel.(+351)258731134 . reservas@pacodelanheses.com

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Amália Rodrigues em Digressão Mundial!

[ A Fundação Amália Rodrigues e a Fundação Berardo assinam hoje à tarde um protocolo para organizar uma exposição internacional sobre a fadista portuguesa Amália Rodrigues, segundo a agência Lusa. A exposição deve começar a digressão mundial em 2009, quando passam dez anos sobre a morte da fadista portuguesa. A mostra vai ser composta por “vestidos, fotografias, discos, galardões e elementos multimédia”. “Começa-se já a preparar mas só no próximo ano acontecerá”, frisou Américo Lourenço, sem adiantar qual será a primeira cidade a acolher a exposição. Amália Rodrigues actuou a primeira vez em Roma na década de 1950 no âmbito dos concertos do Plano Marshall. Na década de 1970 "obteve um extraordinário êxito com sucessivas digressões" em Itália, segundo o estudioso de teatro Vítor Pavão dos Santos. A fadista chegou a gravar em italiano, foi a primeira artista ligeira a actuar nas Termas de Caracalla, na década de 1990. Amália Rodrigues iniciou a sua carreira em 1939 no Retiro da Severa em Lisboa e actuou pela primeira vez no estrangeiro em 1940, em Madrid, a convite de Teotónio Pereira, embaixador de Portugal em Espanha. O espólio da fadista encontra-se, por vontade testamentária, à guarda da Fundação com o seu nome, que mantém aberta ao público a casa onde residiu, na Rua de S. Bento, em Lisboa. Criadora de vários êxitos e a primeira artista portuguesa a ultrapassar fronteiras, ganhou vários prémios, incluindo três MIDEM. Amália Rodrigues morreu em casa a 6 de Outubro de 1999. A Fundação Amália Rodrigues é uma fundação socio-cultural portuguesa, criada em 1999 por desígnio do testamento da Monárquica e Fadista, para viabilizar e continuar projectos de solidariedade social, promoção do fado e dos fadistas e apoio financeiro de instituiçõs como a Casa do Artista. A fundação gere hoje também a casa-museu de Amália Rodrigues, e concede anualmente vários galardões, incluindo o Prémio Internacional (já concedido a Mariza) e de Carreira (entre vários, Raul Nery e Argentina Santos). ]
FONTES & VER+EM:

Imagens Sonoras de Amália Rodrigues.





sábado, 13 de setembro de 2008

Eça de Queirós: Traduzido para Inglês a par dos escritores Balzac; Dostoyevsky e Tolstoy!

["A Cidade e as Serras", de Eça de Queirós, esperou meio século para ter nova tradução em inglês!... O sexto livro de Eça a sair com a chancela da Dedalus, foi traduzido, como todos os anteriores do autor, por Margaret Jull Costa. Este é o segundo livro de Eça de Queirós a sair para as livrarias inglesas no espaço de um ano, após a publicação de uma nova tradução de "Os Maias" em 2007. "Até 2012 espero ter editados todos os romances dele pelo mesmo tradutor", anunciou o director da Dedalus, Eric Lane, à Agência Lusa. O interesse do editor por Eça começou em 1992, quando procurou autores dos 12 países da União Europeia para comemorar o mercado único comum. Acabou por publicar no ano seguinte "O Mandarim e outras histórias", que incluía o conto "José Matias" e um excerto de "A Relíquia". Em 2000, foi-lhe proposta a tradução de "A Tragédia da Rua das Flores", texto então inédito em língua inglesa. "Foi quando li este que fiquei convencido de que Eça de Queirós é um grande escritor europeu e que o melhor a fazer era editar todos os seus romances", disse Lane. Seguiram-se então a edição integral de "A Relíquia" e o "O Crime do Padre Amaro" em 2002, "Primo Basílio" em 2003 e "Os Maias" em 2007. "A linguagem de há, por exemplo, 30 anos, em especial se é usado calão ou expressões idiomáticas, não é a mesma", explica. A única tradução anterior de "A Cidade e as Serras" em inglês, é de Roy Campbell e data de 1955. Ainda este ano, a Dedalus pretende fazer uma nova tiragem de "O Mandarim e outras histórias", entretanto esgotada, com alguns contos que não constavam da edição anterior. Para Abril de 2009 está prevista uma reedição de "A Tragédia da Rua das Flores", esgotada desde há duas semanas. Embora cada edição não venda mais do que alguns milhares de livros - cerca de 3.500 foi o melhor resultado, obtido por "A Relíquia" - Eric Lane pensa que o seu trabalho é importante. "Eça de Queirós ainda é incrivelmente negligenciado nos países de expressão inglesa, quando devia estar a par de Balzac e dos russos, como Dostoyevsky e Tolstoy", defende. Por outro lado, as edições em inglês servem alguns leitores de outras línguas onde não existam traduções de Eça de Queirós, ou já estejam esgotadas. [ © 2008 LUSA - Agência de Notícias]
FONTES & VER+EM:
http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=362825&visual=26&tema=5
http://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%A7a_de_Queiroz