sábado, 15 de novembro de 2008

7 Maravilhas de Portugal no Mundo: Cidade Velha de Galle / Fortificações [Sri Lanka ~ Ásia]

[ Os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portugueses: Dom Lourenço de Almeida chegou à ilha em 1505, e encontrou-a dividida em sete reinos que guerreavam entre si, incapazes de derrotar um invasor. Os portugueses ocuparam primeiro a cidade de Kotte mas, devido à insegurança do local, fundaram a cidade de Colombo em 1517, e gradualmente estenderam seu controle pelas áreas costeiras. Os portugueses fixaram-se no actual Sri Lanka em 1505 onde criaram importantes feitorias: Colombo (1518-1656), a cidade mais importante do reino de Cota e da Ilha de Ceilão; Galle (Galo), a fortaleza mais importante do extremo sul do Ceilão (1589) ; Jafanapatão (1560); Negumbo (1643); Batecalau (1628-1638); Triquinimale (1622). No século XVII, fragilizados pelo domínio espanhol, os portugueses acabam por ser substituídos pelos holandeses (1658), que acabaram por ser dominados pelos ingleses (1796). A presença portuguesa ainda hoje perdura em muitos vocábulos, mas também no nome de grande número de famílias (Silvas, Pereiras, Fernandos, Sousas, etc). No Ceilão desenvolveu-se inclusivé um crioulo. A Cidade Velha de Galle é uma das 22 Maravilhas de Origem Portuguesa no Mundo e Património da Humanidade, selecionado para a votação que se iníciará dia 7 de Dezembro até dia 10 de Junho de 2009. Fundada no século XVI pelos portugueses, Galle alcançou o auge do seu desenvolvimento no século XVIII, antes da chegada dos britânicos. Assume-se como um notável exemplo de cidade fortificada construída por europeus no Sul e Sudeste da Ásia, revelando o intercâmbio da arquitectura europeia e das tradições sul-asiáticas, tendo sido por isso classificada pela UNESCO, em 1988, como Património da Humanidade. Alguns monumentos e locais de referência: Muralha da Fortaleza; Tecido Urbano. Pensar Real~Pensar Portugal, apela a todos os Portugueses a especial atenção à presente iniciativa que não só contribui para avivar a memória do trajecto dos portugueses no Mundo e na sua diáspora, como assinalará uma vez mais: a nossa presença aqui manifestada através do seu voto. ]

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