quarta-feira, 8 de abril de 2009

Velásquez & a Obra: Pintor de ascendência Portuguesa é palco de polémica de autoria

[ O Movimento Pensar Real ~ Pensar Portugal, destaca a notícia que o Jornal Público desevolveu sobre a Obra do Pintor Diego Velásquez, filho de um advogado nobre de ascendência Portuguesa. A notícia refere que a obra "São João Baptista no Deserto", retrato exposto no Art Institute of Chicago (ArtIC) nos Estados Unidos, é da autoria de Diego Velázquez tal como afirma o curador de pintura espanhola no Museu do Prado, Javier Portús e não de Alonso Cano, como defendem outros especialistas. Diego Rodríguez de Silva y Velázquez (Sevilha, Junho de 1599-Madrid, 6 de Agosto de 1660) foi pintor espanhol e principal artista da corte do Rei Filipe IV de Espanha. Filho de um advogado de nobre ascendência portuguesa, foi um artista tecnicamente formidável, e na opinião de muitos críticos de arte, insuperável pintor de retratos. Logo cedo sua família percebeu sua vocação e tratou de acertar os tramites com o pintor Francisco Herrera, o velho, para que Diego fosse seu aprendiz. Assim começou no mundo da arte. Seu desenvolvimento foi rápido e poucos anos depois trocou de ateliê. Seu pai conseguira que fosse aprendiz do então Francisco Pacheco. Este não era muito famoso, nem tanto habilidoso como grandes gênios da arte. Porém era grande conhecedor de toda a parte teórica da arte e isso passou muito bem ao seu aluno. O quadro, que data do século XVII, foi inicialmente exposto no ArtIC em 1957, como sendo da autoria de Velázquez. No entanto, em 1990 o Museu passou a omitir o nome do pintor, devido à polémica à volta da autoria da obra. De acordo com o artigo de Pórtus, o quadro foi também excluído dos principais catálogos da obra de Velázquez em 1960. Pelo menos mais dois quadros estiveram envoltos em polémicas semelhantes. A autoria de a "Imaculada Conceição" e do "Retrato de Filpe IV", oficialmente atribuída a Diego Velázquez, foi por várias vezes posta em causa por especialistas que consideravam Alonso Cano como autor. Ambos os pintores foram aprendizes de Francisco Pacheco e trabalharam juntos no seu estúdio em Sevilha. O Rei Filipe IV de Espanha (8 de Abril de 1605 - 17 de Setembro de 1665), o Grande, foi Rei de Espanha, entre 1621 e a sua morte, e Rei de Portugal, como Filipe III até 1 de Dezembro de 1640, data que Portugal restaurou a independência de Espanha através de um golpe organizado pela aristocracia e classe média do país, descontentes com o domínio espanhol, sendo posto no trono outra dinastia, iniciada por D.João IV: o duque de Bragança. ]

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