[ «(…) Não se arrisca nada se se disser que A ÚLTIMA MISSÃO, com a sua boa escrita, amplo desenho, factos fortes e consistência, é a melhor peça memo rialística sobre a nossa última guerra. Assim, com este seu livro inaugural sobre a guerra que levou ao Fechamento, José de Moura Calheiros, rematando um arco de séculos, ajuda a fechar bem o trabalho iniciado pelos cronistas da Expansão. Mas o valor desta obra não se esgota no reforço da nossa debilitada tradição memorialística, reside também no facto de ser uma resposta da realidade real à altura da melhor realidade imaginada – Nó Cego, de Vale Ferraz, A Costa dos Murmúrios, de Lídia, e Jornada de África, de Alegre – sobre a Guerra Colonial, como a Esquerda lhe chama, ou Guerra do Ultramar, como a Direita prefere.» Do Ensaio prefacial, de Rui de Azevedo Teixeira. A sessão de lançamento do Livro "A Última Missão" de José Alberto de Moura Calheiros, publicado pela editora Caminhos Romanos, irá ter lugar no dia 14 de Dezembro, pelas 18 Horas, no auditório da Brigada de Intervenção, na Rua da Infantaria Nº23, em Coimbra. A obra será apresentada pelo professor Doutor António Barbosa de Melo.
"José Alberto de Moura Calheiros, nasceu em 1936 no Peso, Covilhã. Frequentou o Curso de Infantaria da Escola do Exército (1954-1957). Admitido nas Tropas Pára-quedistas em 1959, aí passou toda a sua vida militar. Cumpriu três comissões de serviço no Ultramar – Angola (1963-1965) e Moçambique(1967-1969) como comadante de Companhia de Pára-quedistas e Guiné (1971-1973) como 2º Comandante e Oficial de Operações do BCP12, COP4 e COP5 e Comandante do COP3. Em Tancos, foi Comandante do Batalhão de Instrução, Comandante do Regimento de Caçadores Pára-quedistas e Comandante da Escola de Tropas Pára-quedistas. Nos seus três últimos anos de actividade como militar (1977-1981) desempenhou funções de Chefe do Estado Maior do Corpo de Tropas Pára-quedistas. Passou à situação de Reserva em Fevereiro de 1981. Licenciado em Finanças pelo ISCEF – Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, passou então a desempenhar funções de técnico economista no Ministério da Indústria, IPE – Instituto de Participações do Estado e na Direcção Financeira de empresas. Mais tarde dedicou-se à gestão de empresas. Hoje está reformado e afastado de qualquer actividade profissional."]
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