[ O Movimento Pensar Real ~ Pensar Portugal irá acompanhar o programa da celebração dos duzentos anos passados sobre as invasões napoleónicas, que para além das recriações históricas e em particular sobre o desastre da Ponte das Barcas em 1809, irá contar com um variado leque de actividades entre os quais: O descerramento de dois monumentos, um em Gaia e outro no Porto; Um concerto de música erudita, do tempo de D. João VI na Casa da Música e, na Biblioteca Municipal Almeida Garret; Uma exposição sobre a época das invasões napoleónicas e a apresentação do “mais cientificamente completo” livro sobre as invasões francesas e a guerra peninsular, intitulado «O Porto e as Invasões Francesas», que conta com a participação de investigadores nacionais, espanhóis, franceses e ingleses. Uma Missa de Requiem será celebrada, em memória dos mortos resultantes da guerra peninsular, sendo interpretado o Requiem de Camões, de Domingos Bontempo. No Coliseu do Porto será interpretado, o Requiem da Guerra, de Benjamim Britten. No final de Agosto e início de Setembro, será realizado na Alfândega do Porto o Congresso Anual da Comissão Internacional de História Militar, que dará especial atenção às Guerras Napoleónicas e à Guerra Peninsular. O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio, salientou a “carga histórica pesada em relação àquilo que foram as invasões francesas”, que “não é proporcional ao conhecimento que existe da situação. A esmagadora maioria dos portuenses sabe que os franceses estiveram aqui, têm uma noção de quando foi, mas, por exemplo, já ouviram falar no desastre da Ponte das Barcas, e a maior parte das pessoas não liga o desastre às invasões francesas”, disse. Rui Rio salientou ainda a importância das invasões francesas para o Porto e para o País, sendo na sequência destas que D. Pedro IV dá início à revolução liberal. Sobre o livro, Rui Rio afirmou que “não vai haver nada em Portugal com tanta força científica como este livro”. Segundo uma nota de imprensa distribuída à comunicação social, o próprio Napoleão Bonaparte terá considerado, durante o seu exílio em Santa Elena, que foram as “contrariedades” que teve na Península Ibérica, e em particular com os Portugueses, que terão levado ao progressivo falhanço dos seus projectos. Napoleão terá mesmo afirmado que foi a Guerra Peninsular que o perdeu. “Todas as circunstâncias do meu desastre se vão ligar a esse nó fatal”, terá dito. A causa primeira do falhanço do bloqueio que Napoleão tentou impor aos portos do Continente Europeu, terá mesmo sido a resistência Portuguesa, que obteve sempre formas de o contornar. A primeira e falhada invasão francesa foi comandada por Junot em 1807 e a segunda, que “deixou uma marca profunda com o episódio da Ponte das Barcas", foi liderada por Soult em 1809. A terceira ocorreu em 1810, comandada por André Masséna. ]
FONTES & VER+EM:
Sem comentários:
Enviar um comentário