sábado, 30 de agosto de 2008

BCP e Galp: Financiam Bustos em Bronze em memória do Rei D. João VI no Brasil [2008]

[ Bustos de Dom João VI, vão ser oferecidos por iniciativa da Embaixada de Portugal no Brasil às Prefeituras do Rio e de Salvador. Os Bustos serão colocados em pedestais das duas cidades onde o Monarca Português viveu no Brasil. O Embaixador de Portugal no Brasil, Francisco Seixas da Costa, tomou a iniciativa de promover a execução de dois Bustos em bronze de Dom João VI, em colaboração com as Prefeituras do Rio de Janeiro e de Salvador, para a sua futura colocação em pedestais, nos locais públicos das duas cidades, assinalando os locais onde no Brasil viveu: Sua Majestade Imperial e Real Dom João VI, Imperador Titular do Brasil e Rei de Portugal e Algarves. As empresas portuguesas Banco Millenium BCP e a GALP-Energia, financiam respectivamente no Rio e em Salvador, os "Bustos em Bronze", cujas inaugurações terão lugar nos próximos meses, em datas a anunciar.]

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

D.João II: Análise Política de Paulo Portas.

29 Agosto de 1481: Início do Reinado de D. João II - Mentor do "Plano Marítimo da Índia".

[ Foi a 29 de Agosto de 1481, que teve lugar na nossa História, o início do reinado daquele que viria a colocar Portugal na "Rota da Índia": El Rei D. João II. Filho do Rei Afonso V de Portugal e de Isabel de Coimbra, Princesa de Portugal, nasceu em Lisboa a 3 de Maio de 1455, no Paço das Alcáçovas, no Castelo de São Jorge, vindo a falecer no Alvor a 25 de Outubro de 1495. Cognominado "O Príncipe Perfeito" pela forma como exerceu o Poder, após a sua subida ao trono, a 31 de Agosto de 1481, D. João II, o décimo-terceiro Rei de Portugal, mandou construir a Fortaleza de São Jorge da Mina, na área do Golfo da Guiné. Apesar do caminho marítimo para a Índia fazer parte dos projectos do Infante D. Henrique, tudo parece indicar que o «plano da Índia» é concebido por D. João II quando, ainda Príncipe, passa a ter a responsabilidade pela orientação prática das navegações. É dele que parte a iniciativa de reconhecer as condições físicas do Atlântico Sul, de que encarrega Duarte Pacheco Pereira, e a decisão de prosseguir cada vez mais para sul as viagens ao longo da costa africana. São também decisão sua as duas viagens de Diogo Cão; a viagem de Bartolomeu Dias, que leva, em 1488, navios portugueses pela primeira vez ao Índico; e, também, a missão desempenhada por Pêro da Covilhã que, no Indostão, no Golfo Pérsico e na costa oriental de África, permite recolher preciosas informações de carácter económico. Há quem acredite ter havido entre a viagem de Bartolomeu Dias e a de Vasco da Gama armadas «secretas». Porém, carecendo essas teorias de prova Histórica, é mais aceitável supor que, para concretização do seu plano da Índia, faltava uma peça essencial: a garantia de que o oceano Atlântico era mar «Português». E só o Tratado de Tordesilhas, em 1494, o garante. D. Manuel, viria a colher os frutos e a glória do descobrimento do caminho marítimo para a Índia que o Príncipe Perfeito preparou. Pensar Real~Pensar Portugal, destaca sempre páginas da História e estórias de Portugal.]
FONTES & VER+EM:

Sinfonia Russa para os 750 Anos de Floral Afonsino: Homenagem a Viana do Castelo.

[ Inspirado na História de Portugal e de Viana do Castelo, o maestro russo Michael Tseitlin compôs uma sinfonia original dedicada a Viana do Castelo e que intitulou de "750", numa homenagem aos "750 anos do Foral Afonsino" daquele concelho. Viana do Castelo, situada na foz do rio Lima, é uma das mais belas cidades portuárias de Portugal, dotada de um rio património Histórico que foi outrora o porto da diáspora das gentes do Minho. As Comemorações dos 750 Anos do Foral Afonsino, contou com a presença de músicos oriundos de vários países destacando-se a presença da violinista Irina Tseitlin (USA), do violoncelista Nathaniel Rosen (USA), da pianista Muza Rubackyte (Lituânia) e ainda Levon Moradian (Arménia), Eugene Gratovich (Rússia) no violino e viola e Artem Chirkov (Rússia) no contrabaixo. Estes mestres orientaram as diversas classes de instrumentos do Curso de Verão, que contou com a presença de 50 alunos dos países: França, Estados Unidos da América, Argentina, Rússia, Nigéria, China, Japão e de Portugal, representado por vinte jovens talentos. O VII Festival Internacional de Música de Viana do Castelo, que decorreu entre 3 e 15 de Agosto, tem levado à cidade alguns dos maiores concertistas do Mundo para orientar o prestigiado Curso de Verão para alunos nacionais e estrangeiros. Michael Tseitlin é o director artístico do Festival Internacional de Música de Viana do Castelo, e a nova sinfonia "pretende celebrar a História Centenária de Viana do Castelo e ser uma homenagem aos seus cidadãos". Viana do Castelo recebeu o seu primeiro foral do Rei Afonso III de Portugal em 1258 e o nome de Viana da Foz do Lima em razão da sua localização geográfica. Recordado como excelente administrador, o Rei Afonso III organizou a administração pública, fundou várias vilas e concedeu o privilégio de cidade através do edicto de várias cartas de foral. Em 1848 foi elevada a cidade por decreto da Rainha Dona Maria II, tendo visto então a sua designação alterada para Viana do Castelo. ]
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quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Os Jovens e a Política: Pelo Rei!

[ Teve lugar nos dias 25 a 27 de Julho de 2008 o "I Master de Verão IDP em Política", onde durante três dias e em múltiplas sessões de trabalho, os alunos tiveram a possibilidade de interagir e receber formação em áreas tão distintas como a Diplomacia e o Marketing Político, a «Nova Ciência da Política» e as Políticas do Território. Para além destas sessões, teve lugar um concerto de José Campos e Sousa, interpretando poemas da “Mensagem” de Fernando Pessoa, por ele musicados, seguido de uma intervenção poética de J.M. Barros Dias. Na noite seguinte, ocorreu uma tertúlia sobre «Os Jovens e a Política» onde se discutiu informalmente a realidade Portuguesa nesta área. O curso terminou com um almoço de homenagem a Gonçalo Ribeiro Telles e onde o Presidente Honorário do IDP, S. A. R. Dom Duarte de Bragança, interveio. No âmbito de "Os Jovens e a Política", foi tema de discusão e análise: A falta da participação da Juventude Portuguesa na Política. À presente preocupação nacional para a criação de novas pontes de diálogo e de como trazer os Jovens para a política Portuguesa, o Presidente da Juventude Monárquica de Lisboa, Joel Moedas-Miguel, abordou algumas das razões fundamentais da falta de interesse dos Jovens pelo sistema político partidário, focando como factores principais: A actual falta de Esperança na Política e a actual falta de Espírito de Comunidade. Pensar Real~Pensar Portugal, orgulha-se de ter nas suas fileiras cada vez mais um maior número de jovens podendo assim: falar de futuro. Neste caso destacamos a figura de um grande jovem com provas dadas ao serviço da Causa do Rei. ]
FONTES & VER+EM:
http://idp.somosportugueses.com/site/?p=2496#more-2496

Núcleo Museológico de Lanheses: Exibirá Pirogas em Portugal com mais de 2300 Anos.

[ Na freguesia de Lanheses, foram descobertas, em 2003, duas pirogas datadas dos séculos III/II a.C. que comprovam a actividade milenar no rio Lima. Sendo dos achados mais antigos do país, a temática das pirogas estará também em destaque no Núcleo Museológico de Lanheses. Ezequiel Vale, presidente da Junta de Lanheses, explicou que as pirogas - achadas no rio Lima em 2003 e ambas com cerca de 2300 anos - estão neste momento entregues aos cuidados da Divisão de Arqueologia Náutica e Subaquática (DANSA), enquanto aguardam pela sua recuperação. Aquelas pirogas, espécies de canoas talhadas num só tronco de árvore, constituem dos vestígios náuticos mais antigos encontrados em Portugal. No rio Lima, eram utilizadas para ligar as duas margens, nomeadamente no Lugar da Passagem, que integra o roteiro medieval dos caminhos trilhados pelos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela. O Núcleo Museológico de Lanheses integra essencialmente um espólio ligado à cerâmica, uma actividade com tradições naquela freguesia. Segundo fonte do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, organismo que colaborou na concepção do núcleo museológico, "há quem afirme que Lanheses forneceu telha para a construção do Convento de Mafra, que remonta ao século XVIII". Na freguesia também se fabricava louça em vidrado, como cântaros, infusas, talhas, púcaros, panelas, asadinhos, vasos, lucernas e chocolateiras. O Núcleo Museológico de Lanheses, inaugurado a 01 de Agosto com um espólio essencialmente ligado à cerâmica, vai integrar no futuro duas pirogas milenares, disse em declarações à Lusa o autarca local. Para ajudar na criação do espaço, no acompanhamento da montagem e na elaboração de conteúdos do museu, a autarquia local recorreu ao Instituto Politécnico de Viana do Castelo [IPVC]. Pensar Real~Pensar Portugal e a Juventude Monárquica, vão estar em Lanheses de 12 a 15 de Setembro, em visita ao Núcleo Museológico.]
FONTES & VER+EM:

Os Reis de Portugal na Rota do Algarve: XI Feira Medieval de Castro Marim.

[ A XI Feira Medieval de Castro Marim, abre hoje as suas portas ao público e poderá ser visitada até dia 31 de Agosto, tendo como pano de fundo o Castelo da cidade. O programa remete o visitante para os hábitos e costumes da Idade Média, através de diversas manifestações culturais, gastronómicas e lúdicas, com guerreiros, engolidores de fogo, encantadores de serpentes, bobos, reis e rainhas, jogais, trovadores, malabaristas e mágicos. Na feira e mercado medievais, os mais de 60 artesãos recriam os ofícios e profissões da época, como a tecedeira, o padeiro, o boticário, o barbeiro e o ferreiro, entre outros. A conquista de Castro Marim deu-se, sob o comando do Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Peres Correia (1242). A partir de então, a coroa promoveu o repovoamento do Algarve, a cargo das Ordens Militares. Castro Marim recebeu Carta de Foral passada por D. Afonso III de Portugal desde 8 de Julho de 1277, com a determinação para a reconstrução de sua defesa. Sob o reinado de D. Dinis de Portugal (1279-1325), foi iniciada a reconstrução da porta do castelo, conforme inscrição epigráfica (1 de Julho de 1279). Ainda no reinado deste soberano, diante da extinção da Ordem do Templo, por Bula do Papa João XXII (14 de Março de 1319), Castro Marim foi doada à recém-criada Ordem de Cristo que ali estabeleceu a sua primeira sede, de 1319 a 1356. No reinado de D. Manuel I (1495-1521), a vila recebeu o Foral Novo (20 de Agosto de 1504), momento em que o soberano ordena a reparação das suasas muralhas do castelo. Com a Guerra da Restauração da Independência Portuguesa, a defesa lindeira de Castro Marim foi remodelada, adquirindo modernas linhas abaluartadas. Estas obras só estarão concluídas no reinado de D. Afonso VI de Portugal (1656-1667), complementadas pelo Forte de São Sebastião de Castro Marim e pelo Forte de Santo António de Castro Marim. Dentro deste sistema defensivo mandou o soberano erguer uma nova ermida dedicada a Santo António na qual um altar era consagrado ao mártir São Sebastião. No início do século XX, o Castelo de Castro Marim foi classificado como Monumento Nacional, sendo hoje: Museu Arqueológico. A Feira tem um Site disponível na Internet com o Programa e informações complementares.]
FONTES & VER+EM:
http://www.cm-castromarim.pt/diasmedievais08/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo_de_Castro_Marim
http://www.cm-castromarim.pt/site/index.php?module=ContentExpress&func=display&ceid=25

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Linha do Tua: A Chave da Investigação.

[ Segundo o Jornal Público hoje nas bancas, o relatório preliminar do inquérito ao acidente com um comboio da Linha do Tua, afasta a existência de qualquer problema com a automotora e com a linha, adiantanto que o documento já foi entregue ao ministro dos Transportes, Mário Lino. Segundo os dados apresentados pelo mesmo jornal, a equipa de investigação, que integra elementos do Instituto da Mobilidade, do Metro de Mirandela (responsável pela exploração da linha), da CP (a proprietárias das automotoras) e da Refer (responsável pela a manutenção da via), não avança qualquer causa para o acidente. O Público avança ainda que a chave da investigação poderá estar no disco que mede a velocidade da automotora, que foi recolhido pela GNR, apesar dos militares recusaram-se a entrega-lo à equipa de investigação, afirmando que apenas o entregam ao Ministério Público. A investigação pedida pelo Governo não pôde, assim, contar com uma informação relevante neste processo, apesar de o maquinista que dirigia o comboio acidentado garantir que circulava abaixo do limite recomendado para aquele local (35 quilómetros por hora). É ainda adiantado pelo jornal Público, que uma possível explicação para o acidente pode estar na abertura de uma vala que a Refer fez junto à linha para a instalação de um cabo de fibra óptica. Junto ao local onde a automotora descarrilou, eram visíveis os sinais de obras recentes efectuadas mesmo por debaixo da plataforma. Entretanto o Bloco de Esquerda exige que o Ministro, Mário Lino, apresente explicações no Parlamento e o Partido Ecologista "Os Verdes" manifestou, em comunicado, "estranheza" perante a "sucessão de acidentes na Linha do Tua, ora por uma razão ora por outra". Perante um acidente que nada teve de normal, em declarações à «Antena 1», José Pires contou como tudo aconteceu, não escondendo algum nervosismo com a situação. «Fiquei sem bateria e gasóleo», começou por referir o maquinista. Quando a jornalista lhe perguntou se houve alguma explosão, foi taxativo: «Sim, sim, já disse isso a quem de direito para informarem as autoridades judiciais».
FONTES & VER+EM:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340655
http://www.linhadotua.net/3w/index.php?option=com_content&task=view&id=221&Itemid=37

Linha do Tua: Imagens em Movimento.



Comitiva Real na inauguração do Tua: El Rei D. Luís e a Rainha D. Maria Pia [1887]

[ Foi no dia 27 de Outubro de 1887 que a locomotiva "Trás-os-Montes", tripulada pelo engenheiro Dinis da Mota, procedia à inauguração da Linha do Tua, entre o Tua e Mirandela, na presença do Rei D. Luís I e do Príncipe Real que compareceram às concorridas cerimónias na estação de Mirandela. O I.º troço desta linha, entre Tua e Mirandela foi inaugurado no dia 29 de Setembro de 1887 com a presença da Família Real: El-Rei Dom Luís e a Rainha D. Maria Pia, acompanhados de vários ministros e convidados, salientando-se o artista Rafael Bordalo Pinheiro. O comboio Real foi rebocado pela locomotiva n.º 1, que recebeu o nome de "Trás-os-Montes", pilotada pelo Chefe da Exploração, Eng. Dinis Moreira da Mota. Na estação do Tua compareceram as Câmaras Municipais de Alijó, Carrazeda e Pesqueira e em Mirandela aguardavam Sua Majestade, o Sr. Governador Civil e Bispo de Bragança, as Câmaras Municipais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Valpaços, Vila Flor e Alfândega da Fé, acompanhados de seis bandas de música e de milhares de pessoas. Sua Majestade e a comitiva Real estiveram nas cerimónias oficiais que tiveram lugar nos Paços do Concelho: Mirandela começou a sentir o progresso, motivado pelo caminho-de-ferro. Os estudos desta linha, assim como a sua construção, ficaram considerados como dos mais notáveis trabalhos da engenharia portuguesa. João da Cruz do concelho de Carrazeda foi o seu principal obreiro. Comparada às famosas linhas transalpinas, nos roteiros ferroviários internacionais a Linha do Tua, obtem a pontuação máxima. Considerada uma experiência de beleza única, infelizmente a Linha do Tua, no espaço de um ano e meio, tem somado consecutivos e estranhos acidentes, ao que levou o Ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmar públicamente, que o fecho da Linha do Tua "é uma hipótese", mas só "se não houver alternativas", e que só se pronuncia após conclusão das investigações dos sinistros. O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) que não acredita em «coincidências», acredita que há motivos para que a Polícia Judiciária e o Ministério Público investiguem as causas dos acidentes. Pensar Real~Pensar Portugal, que também se opõe ao projecto de construção de uma barragem na foz do rio Tua, considera que o desaproveitamento destas linhas para o turismo é uma falha grave e que se devem apurar as causas dos reais acontecimentos.]
FONTES & VER+EM:
http://www.linhadotua.net/3w/index.php?option=com_zoom&Itemid=29
http://linhadotua.blogspot.com/2006/12/investigao-sobre-linha-frrea-do-tua.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Linha_do_Tua

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Portugueses ao encontro da sua História: CNC viaja à Europa Oriental [Agosto-2008]

[ Inserido no ciclo “Os portugueses ao encontro da sua história”, a próxima viagem organizada pelo Centro Nacional de Cultura, tem como destino a Europa Oriental, partida marcada para dia 30 de Agosto e regresso no dia 10 de Setembro, para ir ao "encontro dos vestígios deixados pelos portugueses dos séculos XVII e XVIII". No comunicado distribuido à Imprensa, do Itinerário e Programa da visita, lê-se o seguinte: "Em Cracóvia, Moscovo, São Petersburgo e Novgorod, sempre acompanhados pelo Prof. Fernando António Baptista Pereira, revisitaremos ambientes do séc. XVIII, imaginaremos a Coroação da tsarina Catarina I (1724), assistida pelo Abade Tomás da Silva Avelar, a vida do notável médico Ribeiro Sanches que identificou o primeiro Português na Rússia: António Manuel Luís Vieira, que ocupou um lugar destacado na sociedade russa, estando ao serviço de Pedro I como seu Ajudante General, Capitão da sua Guarda, Brigadeiro e Presidente da Suprema Chancelaria de Polícia de toda a Rússia". A iniciativa que faz parte de "um ciclo de viagens, que o CNC organiza há cerca de 20 anos (...) procura ir ao encontro dos vestígios deixados pelos portugueses dos séculos XVII e XVIII pelo mundo fora, realizando na actualidade novas formas de relacionamento com base nessa história comum". Entre os portugueses que passaram pela Rússia nos séculos XVII e XVIII, destacam-se os missionários que desempenharam um papel de relevo no estabelecimento das relações entre o Reino da Moscóvia e a China, bem como os nomes de António Vieira, primeiro governador de São Petersburgo, João da Costa, bobo da corte russa ou António Ribeiro Sanches, médico imperial. A comitiva, dirigida por Guilherme d Oliveira Martins, presidente do CNC, integra 25 personalidades portuguesas, incluindo artistas plásticos, actrizes, historiadores entre outros. Segundo o CNC, "estas viagens, que são verdadeiras embaixadas culturais, dão origem a novos laços e projectos, ficam os documentários para a televisão e os Diários de Viagem, sempre da autoria de um artista plástico e de um escritor e/ou historiador".]
FONTES & VER + EM:

Relações Culturais Luso-Russas: Séc XVIII

[ Durante o reinado de Pedro I (1672-1725), quando a Russia se abriu à Europa, foi recrutado para o seu serviço o Português António Manuel Luís Vieira (1680 ?-1745), um minhoto que se encontrava na Inglaterra. Na Rússia, Vieira assumiu os mais altos cargos do Estado: Foi presidente da Câmara de S. Petersburgo e superintendente da polícia desta cidade, cuja construção(1703) esteve a seu cargo. Pedro I nomeou-o seu Ordenança, Ajudante General, Capitão da sua Guarda Pessoal, Brigadeiro e Presidente da Suprema Chancelaria de Polícia de toda a Rússia. Atribuiu-lhe a Ordem de Alexandre Nevski, título de Senador e a dignidade Conde. Após a morte de Pedro I (1725), Vieira é mandado para a Sibéria, onde funda a cidade de Okhostsk (1739), o novo porto que iria surgir no Pacífico, na Sibéria Oriental. Cria um estaleiro, uma escola de instrução e inicia a construção da frota russa siberiana. Os seus restos mortais encontram-se no Mosteiro de Alexandre Nevsky (Cfr.História,20,1980). Outros Portugueses que acompanharam Pedro I, foi um bobo chamado João da Costa que apenas se sabe que era muito culto. Na corte imperial o médico Português Ribeiro Sanches, que muito contribuiu e influênciou a formação dos seus colegas russos, deixou as melhores recordações na Rússia principalmente graças à sua actividade no campo da medicina. Quando já exercia as funções de médico da Corte de São Petersburgo, salvou da morte a noiva do Príncipe Pedro e futura imperatriz da Rússia, Catarina II, a Grande. Em São Petersburgo, Luísa Todi, que se estreou em 1771 na Corte Portuguesa de D. Maria I, a grande cantora lírica Portuguesa deslumbrou a Corte de Catarina II da Rússia, em São Petersburgo (1784 a 1788), que a presenteou com jóias fabulosas. Em agradecimento o casal Todi escreveu para a Imperatriz a opera «Pollinia». Como cantora lírica, Luísa Todi, obteve a dimensão internacional que a levariam a todas as Cortes da Europa. No âmbito das relaçőes culturais que se desenvolveram entre a Rússia e Portugal no século XVIII, săo de realçar para além das visitas e concertos, os contactos entre a Academia Imperial das Cięncias de Săo Petersburgo e a Academia Real da História Portuguesa, nos anos de 1735 a 1741 ]
FONTES & VER+EM:

Centro Nacional de Cultura: Associa-se à Comissão D. Carlos 100 Anos [2008]

[ O Centro é uma Associação Cultural fundada em 1945, durante o Salazarismo, como um espaço de encontro e de diálogo entre os diversos sectores políticos e ideológicos, em defesa de uma cultura livre e pluridisciplinar. Desde o 25 de Abril de 1974, o CNC tem-se esforçado por transmitir uma noção de cultura sem fronteiras, quer disciplinares, quer geográficas. Ele tenta ser o elo de ligação entre aqueles cujos caminhos normalmente não se cruzam: velhos e jovens, artistas e empresários, sector público e privado. Grande parte da sua acção é dedicada à defesa do património cultural português, à divulgação do papel desempenhado pela cultura portuguesa no mundo, e à actualização das suas relações com outras culturas, através de exposições, publicações, cursos de formação, viagens de estudo de âmbito cultural e de colóquios. A dimensão europeia tem vindo a adquirir peso crescente no CNC, que desenvolve projectos em parceria com congéneres de outros países europeus e acolhe estagiários e artistas estrangeiros ao longo do ano. No Programa de actividades de 2008, o Centro Nacional de Cultura associa-se à Comissão D. Carlos 100 Anos , constituída sob o alto patrocínio da Fundação D. Manuel II, que tem como objectivo evocar a vida e obra do Rei D. Carlos, quando passam 100 anos sobre o seu desaparecimento. O Centro Nacional de Cultura organizará um percurso em Lisboa e uma Conferência.]
Endereço: Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249 -101 Lisboa – Portugal.
Telefone: (+351) 21 346 67 22 Fax: (+351) 21 342 82 50
O Site disponível em: www.cnc.pt

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Incêndio do Chiado: Memórias de Lisboa.

"Música para a Família Real": Brasil 2008.

[ A Comissão de Comemoração dos 200 Anos da Vinda da Corte, presidida pelo Embaixador Alberto da Costa e Silva, encomendou, com o patrocínio da Petrobrás, obras sinfónicas a um seleccionado grupo de compositores, tendo sido escolhido para representar Portugal o compositor Eurico Carrapatoso. A Sala Cecilia Meireles, no Rio de Janeiro, recebeu a estréia absoluta das peças orquestrais de Edino Krieger, um expoente da música brasileira, e do compositor português Eurico Carrapatoso. A interpretação ficou a cargo da Orquestra Sinfónica Brasileira, dirigida por Flávio Florence. A obra portuguesa foi dedicada ao Director do Instituto Camões e Conselheiro Cultural desta Missão, o pianista Adriano Jordão. Edino Krieger, compôs especialmente “Abertura Solene” para orquestra, cuja a obra é uma saudação de boas vindas à Família Real, e Eurico Carrapatoso, deu lugar à estreia da obra “Tempus Fugit” (o tempo foge), que faz uma referência à Carta Régia assinada por D. João VI, que permitiu a abertura portos do Brasil ao comércio direto com as nações amigas. A obra “Gravuras sonoras a D. João VI”, foi composta por Almeida Prado, para piano e orquestra teve como inspiração as gravuras de Jean-Baptiste Debret. No encerramento do ciclo “Música para a Família Real”, que termina dia 30 de Agosto, o programa começa com “Música para os fogos reais”, de Haendel. Em seguida, a apresentação da obra inédita “Missa Brevis”, composição de Ronaldo Miranda para mezzo soprano solo, coro e orquestra, que faz uma homenagem à Capela Real. Na regência da OSB, o maestro Henrique Morelenbaum. No paínel de promotores o evento conta com a Realização da Secretaria de Estado da Cultura do Rio de Janeiro, o Patrocínio da Petrobrás e o Apoio do Instituto Camões.]
FONTES & VER+EM:

D. João I: Feira de São Mateus em Viseu.

[ Em 10 de Janeiro de 1392, de acordo com um documento de El Rei D. João I, foi criada a Feira Franca de Viseu. Trata-se de uma data consensualmente aceite pelos responsáveis como o comprova a comemoração dos 600 anos (1392 - 1992). A Feira Franca, nascida na Viseu Medieval, foi crescendo com surpreendente adaptação à evolução processada nas várias épocas, sendo, nos nossos dias, um testemunho clarividente da Viseu do séc. XX. A Feira de São Mateus realiza-se desde 1392. A Feira era encontro de gente que comprava e vendia. Era também o encontro das culturas que se trocavam quase num inconsciente processo, longo, mas eficaz. Hoje a Feira de São Mateus tem esse pano de fundo. Mas é uma Feira nova. Cheia de gente. Mas de povo. É também Feira de encontro das culturas. Há música, folclore, arte, diversão, gastronomia. A Feira é a mais longa e cativante Feira do território português, inserida numa área de 18.000 m2 com cerca de 400 expositores e feirantes, vindos de todo o país e alguns no estrangeiro representando todos os sectores de actividade com relevo para o artesanato, à espera de fazerem bons negócios com cerca de um milhão de visitantes. De 14 de Agosto a 21 de Setembro a Feira de São Mateus é uma cidade gémea de Viseu, a cidade da Feira. Abrem-se ruas de efémeras arquitecturas onde se arruma e expõem mil mercadorias. A feira contempla 40 dias, repletos de manifestações artístico-culturais, música, concertos, exposições de arte e actividades ligadas ao desporto nomeadamente ao ciclismo, voos de helicóptero, basquetebol, futsal, voleibol, andebol, ténis, atletismo, futebol, hóquei em patins, xadrez, hipismo, pesca e artes marciais, com a realização de inúmeros torneios.]
Feira de São Mateus - Campo de Viriato - Telefone - 232422018 - HORARIOS De Segunda a sexta das 17h00 às 00h00 - Sábado e Domingo das 14h00 às 00h00. PREÇO - 2,50€.
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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Lembrar Rui da Palma Carlos a 22 de Agosto: Parabéns Rui!

[ Hoje, dia 22 de Agosto, não é provavelmente dia mundial de nada, mas é o nosso dia, o dia que ambos nascemos e em que todos os anos, partilhavamos mensagens lado a lado. Resolveste partir inesperadamente, tão cedo, mas quero que saibas, que para além da tua família contas com muitos e muitos amigos que ao longo dos anos foste criando. A nossa "Tertulia Monárquica no "Círculo Eça Queiroz" não morrerá e nesse dia todos os meses serás lembrado com muita amizade. Num livro que escreveste disseste que "Foste ao Fim de Portugal", mas hoje dizemos que "Foste ao Fim do Mundo", ao Mundo da Paz onde na Graça do Senhor estás se Deus quiser. Que Deus te guarde!
Rui de Palma Carlos, arquitecto, pintor, artista plástico, Homem de Letras, Português, Monárquico, amigo do Rei, amigo do seu amigo, inicia o Livro -" Eu Fui Ao Fim de Portugal", Ed. Universitária Editora, (399Pág.) -, com a seguinte dedicatória:
" Para o S. A. R. o Senhor Dom Duarte João, Duque de Bragança - que tanto tem pugnado pela causa de Timor e pelos Timorenses."
Obras do Autor: "Eu Fui Ao Fim de Portugal" (1993); "Lisboética E Outros Poemas (1977); "A Casa da Carochinha" (1981); "A Carochinha Muda de Casa" (1981); "História da Família Corrente" (1993); Obras em gaveta: "Viagem Ao Centro Da Minha Terra" e "Era Uma Vez Uma Família Maluca". Obra Impressa: Serigrafias; Litografias e Colecções de Postais.]
Ricardo Abranches

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

"Por Outros Caminhos da Batalha do Vimeiro"

[ O município da Lourinhã recorda nestes dias, através de várias iniciativas, a Batalha que pôs fim à primeira invasão napoleónica portuguesa. A Comissão para as Comemorações do Bicentenário da Batalha do Vimeiro, de cariz executivo, tem congregado a organização dos eventos comemorativos, vindo a realizar um trabalho em parceria com a Câmara Municipal do Bombarral – concelho onde teve lugar a Batalha da Roliça - no sentido de comemorar os dois embates históricos, evitando a sobreposição de datas e actividades evocativas. Criados os Itinerários Históricos, os caminhantes terão a oportunidade de passar por alguns dos pontos onde se desenrolaram importantes papéis no decorrer da Batalha, bem como por diversos locais de interesse turístico. A concepção do traçado e a colocação de sinaléctica, será projectada para o próximo ano, com a inauguração de um outro percurso pedestre – “Por Outros Caminhos da Batalha do Vimeiro”. A batalha do Vimeiro foi travada durante a Guerra Peninsular, a 21 de Agosto de 1808, no concelho da Lourinhã, entre as tropas francesas de Junot e as tropas luso-britânicas de Arthur Wellesley (futuro duque de Wellington) e Bernardino Freire. Após derrotarem as forças francesas sob o comando do general Delaborde na batalha de Roliça em 19 de Agosto, as tropas luso-britânicas (cerca de 14.000 homens) sob o comando do general Arthur Wellesley prosseguiram rumo a Lisboa. A este efectivo se juntaram mais 4.000 britânicos, desembarcados no Porto Novo, em Maceira (Torres Vedras). Perto de Torres Vedras estava o grosso do exército francês, (cerca de 12.000 homens sob o comando do general Junot), e deu-se novo embate, junto ao Vimeiro no dia 21 de Agosto, também com saldo favorável aos luso-britânicos. A batalha do Vimeiro abriu caminho para as negociações que culminaram na Convenção de Sintra, que permitiu às tropas francesas a retirada da Península Ibérica com toda a sua bagagem e pilhagem em navios ingleses."O escândalo foi tanto que os três generais britânicos (General Wellesley, General Sir Harry Burrard e o General Sir Hew Dalrymple, que tinha chegado na manhã do dia 22 de Agosto e foi quem acabou por determinar as intenções britânicas) tiveram que justificar todo o processo em tribunal."in Batalha do Vimeiro in : Viriatus.com]
FONTES & VER +EM:

Capital da Filigrana em Festa!

[ "750 Anos de Foral: 750 Mordomias"... Em honra de Nossa Senhora da Agonia, Viana do Castelo, cobre as suas ruas com tapetes floridos para a passagem da Senhora, em grande festa de animação, cor, alegria e tradição entre os dias 20 a 24 de Agosto. É o regresso à mais pura Tradição Minhota, animada com grupos de bombos acompanhados dos gigantones e cabeçudos que percorrendo as ruas da cidade, chamam o povo para a Romaria. O cortejo etno-folclórico, como diz o programa das festas "Viana do Castelo é o tabuleiro e o traje à vianesa a montra" exibe todo o ouro, proveniente, na sua maioria, da Póvoa do Lanhoso, Capital da Filigrana. Toda a história da cidade e das suas tradições é relembrada, exibindo hábitos, trajes, danças, cantares, superstições que atraem a afluência de milhares de pessoas. À noite, aos concertos musicais e à festa do traje à vianesa, junta-se um arraial minhoto com cantares ao desafio. O festival de Gaiteiros, Zés P'reiras, Bandas de Música e Grupos Folclóricos prosseguem noite dentro por toda a cidade, terminando com a sessão de fogo preso no jardim marginal. De olhos postos no Minho, Pensar Real~Pensar Portugal, lembra hoje, uma parte do texto "O Norte" de autoria de Miguel Esteves Cardoso: "As festas da Nossa Senhora da Agonia são as maiores e mais impressionantes que já se viram. (...) O Norte é feminino. O Minho é uma menina. Tem a doçura agreste, a timidez insolente da mulher portuguesa. Como um brinco doirado que luz numa orelha pequenina, o Norte dá nas vistas sem se dar por isso. As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos verdes-impossíveis, daqueles em que os versos, desde odia em que nascem, se põem a escrever-se sozinhos. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer. Em Viana, durante as festas, são as senhoras em toda a parte. Numa procissão, numa barraca de feira, numa taberna, são elas que decidem silenciosamente. O Norte é a nossa verdade.(...)"

Portugal: Romaria das Gentes Marinheiras!

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Os Reis de Portugal e a História da Moeda do Brasil: Exposição do Banco Central [Brasil]

[ Inserido nas Comemorações dos 200 Anos do Banco do Brasil, está patente até Setembro, uma exposição sobre a História da Moeda do Brasil, em Salvador, na capital do Estado brasileiro da Bahia, que conta a sua evolução desde a segunda metade do Séc XVI - quando Dom Sebastião, Rei de Portugal, autorizou a circulação de moedas portuguesas em terras brasileiras – até os dias actuais, com a instituição do real, em 1994, no mandato do presidente Itamar Franco. A mostra contempla desde as primeiras moedas cunhadas no Brasil que surgiram no Séc. XVII, a fases distintas da trajetória econômica do País, a partir de uma coleção de moedas de diferentes períodos, assim como cédulas que passaram a circular oficialmente no século XVIII. A Casa da Moeda foi criada na Bahia por Lei de 8 de Março de 1694, no fim do século XVII, e passou a existir, em seguida, em Pernambuco e no Rio de Janeiro. O Circuito Cultural Branco do Brasil surgiu em 1999, com o objetivo de levar arte e cultura às capitais brasileiras. Atualmente contempla diversas manifestações artísticas, exposições, artes cênicas, música e audivisuais. Para registar a celebração do seu bicentenário, e os 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, o Banco Central do Brasil lançou uma moeda comemorativa em prata, na qual presta homenagem a cinco instituições fundadas por D. João, que também celebram seu bicentenário em 2008: Justiça Militar da União, criada como o Conselho Supremo Militar e de Justiça; Jardim Botânico do Rio de Janeiro, criado como Jardim da Aclimação e hoje um dos dez mais importantes jardins botânicos do Mundo; Imprensa Nacional, fundada com o nome de Imprensa Régia; Ministério da Fazenda, criado sob o nome de Erário Régio; e Banco do Brasil.]
FONTES & VER + EM:
http://diarioeconomico.com/edicion/diarioeconomico/internacional/economia/pt/desarrollo/1134941.html

Batalha de Aljubarrota em Multimédia Expositiva: O Novo Espaço Cultural.

[ O novo Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, em Porto de Mós, cujas obras tiveram inicio em 2005, vai abrir ao público a 11 de Outubro, prevendo ter cem mil visitantes por ano. "O investimento total ronda os dez milhões de euros", disse em declarações à Lusa, Isabel Athayde Cordeiro, assessora de imprensa da Fundação Batalha de Aljubarrota (FBA). O projecto tem vários mecenas privados como o empresário António Champalimaud, o Banco Espírito Santo e a Fundação Calouste Gulbenkian. O projecto inclui a remodelação quase total do antigo Museu Militar de São Jorge, instalado no Campo de São Jorge, onde se travou a Batalha de Aljubarrota, entre portugueses e castelhanos, em 14 de Agosto de 1385. O Centro desenvolve-se por três núcleos e a sua imagem de marca é a forte componente multimédia. O primeiro núcleo inclui "um enquadramento histórico da batalha de Aljubarrota", visualizado através "de uma vala arqueológica, vestígio da batalha, de um friso cronológico, suportado por um conjunto de cinco ecrãs plasma e que assume a forma de um jornal electrónico do século XIV". No segundo espaço, o visitante tem a oportunidade de assistir, durante 30 minutos, a um "espectáculo inédito, onde se conjugam filme, imagens, som, luzes e efeitos especiais, produzidos numa escala monumental e que descreve com rigor" a Batalha de Aljubarrota. Já o terceiro núcleo do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota "apresenta e descreve factos associados à batalha e à sua época", explicou a assessora. "Aqui, o material em exposição ajuda o público a interpretar factos históricos relevantes, como as armas utilizadas, os ossos dos combatentes, as tácticas militares utilizadas e a actuação dos principais protagonistas". O projecto contempla na zona de lazer, um restaurante e uma Loja de apoio aos visitantes.]
FONTES & VER + EM:

terça-feira, 19 de agosto de 2008

António Homem Cardoso: O nosso Olhar no Dia Mundial da Fotografia!

[ Hoje é o Dia Mundial da Fotografia e o grupo de Reflexão Monárquica Pensar Real~Pensar Portugal, destaca neste dia, a carreira do grande amigo, artista, escritor e Monárquico, António Homem Cardoso: O Fotógrafo Oficial da Família Real Portuguesa. Homem Cardoso é natural de S. Pedro do Sul, onde nasceu em 1945, e reside em Lisboa desde os 10 anos de idade. Fotógrafo profissional há mais de 25 anos, tem editados 70 livros de fotografia. Começou a sua actividade na fotografia comercial e foi repórter de imprensa até aos 30 anos, dedicando-se posteriormente à concepção de diversos tipos de imagem em quase todos os ramos da fotografia por aversão absoluta à especialização. «Sou espontâneo e fotografo como vejo, sem um espartilho, e essa foi a minha mais-valia, que me terá tornado diferente», sublinhou em entrevista à Lusa por ocasião da Exposição "40 Anos de Carreira" realizada na Sociedade Nacional das Belas Artes de Lisboa em 2007. As suas primeiras fotografias foram publicadas na década de 1960, uma de um acidente de viação em Santa Apolónia, em Lisboa, e outra da fadista Beatriz da Conceição para a capa de um guia da capital. Nunca frequentou qualquer curso de qualificação, mas orienta vários cursos de fotografia. Do seu acervo, ressaltam inúmeras fotografias, captadas no exterior e no seu estúdio a artistas, políticos, aristocratas e a personalidades das mais diversas áreas da vida civil Portuguesa. Na mostra que realizou na sua exposição de "40 anos de Carreira", apresentou fotografias de S.A.R. o Duque de Bragança e da Família Real Portuguesa, Amália Rodrigues, Carlos Paredes, Mário Soares, entre muitos outros. Para Homem Cardoso, ser fotógrafo é «ser vadio e ganhar algum dinheiro, na medida em que se entenda vadiagem como um acto de liberdade fascinante». Augusto Cabrita é o fotografo a quem se refere como o Mestre das Palavras Sábias. A lição que com ele partilhou sobre a magia da fotografia, descreve-a das suas conversas: "Mestre, qual é o segredo? O Augusto deu­-me a primeira lição: Primeiro, é preciso saber olhar, depois é preciso uma tensão sobre o acontecimento. A fotografia acontece quando a vida fica suspensa e eterna." Assim faz Homem Cardoso até hoje! António Homem Cardoso foi o fotógrafo responsável pelo registo da "Nova Imagem da Juventude Monárquica, com a presença da Família Real Portuguesa", para a sua reprodução numa tela de grandes dimensões que cobriu por completo o Stand da "ExpoJovem 2006", marcando uma vez mais o êxito como "Olha" e "Capta": A tensão da Mensagem a transmitir!]
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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Filatelia - Selos Lembram: "A Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil".

[ Da valiosa contribuição Lusitana à Gastronomia Brasileira, os 200 Anos da Chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, são tema da emissão de Selos que retrata aspectos da Gastronomia Luso-Brasileira. Com esta emissão, os Correios confirmam, por meio da Filatelia, o compromisso de propagar os seus valores culturais ao mesmo tempo em que destacam a culinária Portuguesa e sua contribuição à gastronomia do Brasil, através do estudo da alimentação, revelando: origens, civilidade, comportamentos, culturas. O estudo da gastronomia brasileira revela ainda a influência Moura no cultivo de açafrão, tomilho, cebola, e nas combinações alimentares harmoniosas. “A monocultura adotada pelos Portugueses afetou a gastronomia nacional. O padrão alimentar do brasileiro era monótono: mandioca e derivados, frutas nativas e carnes de caça, cada vez mais raras” (Freyre,1933). "Os Portugueses levaram para o Brasil: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, e aves, como galináceos, patos, gansos. Plantaram figo, romã e cítricos nos quintais. Semearam arroz, melão, melancia. Nas hortas cultivaram abóbora, gengibre, mostarda, hortelã, manjericão, cebola, alho, berinjela e cenoura. Recompuseram a mesa farta da metrópole Lusa do século XVI: galinha cozida, assada, arroz de forno, perus, leitões, cabritos e, também, a arte da doçaria. O que não se produzia no Brasil, como azeite doce, azeitona, queijo do reino, se importava". Já em Portugal os CTT – Correios de Portugal e a ECT – Empresa de Correios brasileira, lançaram uma emissão filatélica conjunta evocativa aos 200 Anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, cuja a emissão foi lançada no início do ano, no Palácio Nacional da Ajuda em Lisboa, e é constituída por dois selos com a assinatura do designer português José Luís Tinoco, que circula em ambos os países. O se-tenant composto por dois selos retrata a partida de Lisboa e o momento em que o Príncipe Regente D. João e o resto da Corte desembarcaram no Brasil, na sequência das invasões napoleónicas.]
FONTES & VER +EM:
www.correios.com.br/selos/selos_postais/selos_2008/selos2008_23.cfm - 54k -

A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil e a XX Bienal do Livro de São Paulo.

[ A chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, há 200 anos, é o grande tema da XX Bienal Internacional do Livro de São Paulo, que desde o dia 14 de Agosto está aberta ao público no Pavilhão de Exposições do Anhembi, no Brasil. A Bienal alcança a sua 22ª edição totalmente voltada para a História, com destaque para os "200 anos desde que a Família Real Portuguesa desembarcou no Brasil" e que marcou a criação da indústria de livros no país, além de ter sido o primeiro passo para a formação da Biblioteca Nacional, a qual será lembrada em lançamentos de várias editoras. Realizado pela Câmara Brasileira do Livro - CBL , o certame, que decorre até dia 24 de Agosto, estima-se que deverá ser visitado por cerca de 800 mil pessoas, com mais de 2,2 milhões de livros à venda e 210 mil títulos diferentes expostos. A Bienal conta ainda com convidados especiais para as sessões de autógrafos de autores, que poderão totalizar 822 nesta edição, na presença de escritores estrangeiros provenientes de 14 países. A ilustração é uma Obra de 1952, do Pintor Candido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962). Portinari pintou quase cinco mil obras, de pequenos esboços a gigantescos murais, sendo considerado o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional.]
FONTES & VER + EM:

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

D. João V: O 1º Dicionário Português na Net

[ O primeiro dicionário da Língua Portuguesa - "Vocabulário Portuguez e Latino", já se encontra disponível na Internet. O trabalho de digitalização ficou a dever-se aos alunos e docentes do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo - USP. Da autoria do Padre Raphael Bluteau (1638-1734), que nasceu em Londres e viveu em Portugal a partir de 1668. O dicionário divide-se em 10 volumes, publicados entre 1712 e 1728, contendo 45 mil verbetes. Bluteau, um Padre da Ordem de São Caetano, escreveu os oito volumes de que o dicionário é composto ao longo de nove anos: os volumes I e II em 1712, o III e o IV em 1713, o V em 1716, o VI e o VII em 1720 e o VIII em 1721. A estes volumes o padre dicionarista acrescentou depois, entre 1727 e 1728, dois suplementos com mais de 5.000 vocábulos não incluídos nos volumes anteriores. Filho de pais franceses, nascido em Londres, Bluteau fez o doutoramento em ciências teológicas em Roma e entrou em 1661 para a Ordem de São Caetano, que sete anos depois haveria de chamá-lo a Portugal. Em Portugal, aderiu ao movimento académico patrocinado pelo Conde da Ericeira, D. Francisco Xavier de Menezes, e teve a protecção da Rainha mas, com a morte desta, partiu para França. Regressando Portugal em 1704 recolheu ao convento de Alcobaça, onde reviu o Vocabulário e muitas outras obras. Em 1713, o Rei D. João V ordenou que fossem impressas todas as suas obras. O título completo da obra é: "Vocabulario Portuguez e Latino, Aulico, Anatomico, Architectonico, Bellico, Botanico, Brasilico, Comico, Critico, Dogmatico, etc. autorizado com exemplos dos melhores escriptores portuguezes e latinos, e oferecido a el-rey de Portugal D. João V».
O "Vocabulário Portuguez e Latino" pode ser consultado no site do Instituto de Estudos Brasileiros da USP pelo endereço
http://www.ieb.usp.br/ ]
FONTES & VER +EM:
http://www.correiodoestado.com.br/?conteudo=noticia_detalhe&idNoticia=16166

Noite de Fados a quatro vozes:Estoril.

[ Hoje, os fadistas António Pinto Basto, Maria Armanda, Teresa Tapadas e o Monárquico Dom José da Câmara, são as quatro vozes do grupo “Quatro Cantos” que actuam na noite de Fado, às 21h30, na Feira de Artesanato do Estoril. A Feira de Artesanato do Estoril decorre até 31 de Agosto, oferecendo aos visitantes mais de cem expositores, com produtos, marcas e artesanato de várias regiões de Portugal, onde os visitantes podem saboriar pratos da famosa gastronomia tradicional portuguesa, animados por espectáculos variados e um espaço lúdico e interactivo criado especialmente para as crianças intitulado “Lugar dos Sonhos”. Fado e fadistas dando Voz à tradição portuguesa que é cada vez mais conhecida em todo o Mundo como: imagem cultural de prestígio de Portugal.]
FONTES & VER + EM:
http://www.portaldofado.net/index.php?option=com_content&task=view&id=963&Itemid=67

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

"A Batalha Real": Itinerário Histórico!

[ Hoje, dia 14 de Agosto relembramos a Batalha Real, travada há 623 anos nos campos de S. Jorge, entre o exército castelhano reforçado com um contingente francês e a hoste portuguesa reforçada com uma força inglesa. O confronto designado, impropriamente, de Aljubarrota, foi um dos acontecimentos mais importantes do nosso passado colectivo, por ter permitido a reconquista da independência de Portugal, ensinado à nação portuguesa fé, determinação, patriotismo e dignidade nacional. Fez história, enformou destinos e foi ponto de partida da epopeia da nossa expansão marítima, permitindo perpetuar Portugal pelo mundo, através da língua portuguesa. Pelo seu significado e valor não pode servir para obter dividendos políticos patrioteiros, satisfazer comezinhas vaidades pessoais ou inaceitáveis interesses comerciais. A ocasião, reforçada pela canonização do beato Nuno de Santa Maria, que julgamos para breve, deverá ser aproveitada como pretexto de meditação do nosso comportamento ético e sobretudo sobre o passado e futuro nacionais. É no sentido de melhor conhecer este confronto para o transmitir às gerações mais novas que nos atrevemos a partilhar alguns factos que tivemos a felicidade de encontrar e relacionar. Na Idade Média o deslocamento de grupos armados era condicionado em segurança, velocidade e comodidade pelos caminhos que utilizavam. Convencido que as forças que intervieram na batalha Real devem ter sido condicionadas, antes, durante e depois do confronto, temos procurado conhecer melhor o vale do rio Lena, que separa Porto de Mós de S. Jorge. Baseado na memória de residentes, jovens de 80 anos, e no estudo atento do terreno, onde oliveiras centenárias marcam caminhos antigos, foi possível descobrirmos o percurso feito por D. Nuno, Porto de Mós a Porto da Cevada, no reconhecimento do terreno para os lados de Leiria e o caminho percorrido pelos beirões retardatários à batalha Real. (Porto de Mós a S. Jorge).
(Parte I de III)

"A Batalha Real": Parte II

[ Na madrugada de 13 de Agosto de 1385 o percurso deve ter sido:
-Do castelo de Vila Forte (Lusíadas. Canto VIII. Est. XVI) descer ao rio Lena, antes da ponte do Cavaleiro, virar para norte e seguir pela actual estrada cerca de 66om;
- Sair da estrada (pela direita), tomar o caminho de fazenda que passa por Anaia, Quinta de Santa Luzia, até uma bifurcação; Seguir pela direita até à ribeira da Freixa, distante 200m, transposta na ponte “Freixa”, sinalizada com oliveiras seculares, mas coberta de mato crescido. Uma observação atenta permitiu concluir (?) que seria romana e estar parcialmente arruinada;
- Regressar à referida bifurcação e seguir pela direita (numa descida está um troço de pedra preta soterrado, talvez romano, conforme informação de um residente);
- Continuar para norte por Lameiros, até à ribeira das Alcanadas, atravessada pela ponte “Coito” que por estar coberta de mato mereceu a mesma observação, concluindo-se que seria romana (?) e estaria razoavelmente conservada; Continuar até à ermida de Santo Estêvão (reconstruída); passar pela frente da igreja das Brancas até Freiria;
- Junto de duas oliveiras centenárias descer ao rio Lena vadeado em A do Merceneiro, seguir para Cancelas e subir a meia encosta até Mouratos; Atravessar a estrada da Q.ª do Sobrado, subir “aos Adrões”até à Quinta Nova;
-Descer ao ribeiro do Vale da Mata; atravessar o IC2 e finalmente subir ao cabeço Porto da Cevada, perto do local onde passava a estrada medieval.
O percurso dos retardatários beirões pelo interesse que desperta deve ser bem meditado. D. João I ao saber da vitória portuguesa em Trancoso ficou com admiração pelos bravos fidalgos beirões e manifestou vontade de os ter a seu lado quando travasse a batalha decisiva com Castela. Enviou-lhes para isso recados e cartas para virem ao encontro da hoste real em Abrantes, a que responderam com desculpas e evasivas.
(Parte II de III)

"A Batalha Real" : Parte III

[ Desiludidos e agastados com este comportamento enganoso, João Fernandes Pacheco e Egas Coelho, com setenta lanças e cem homens de pé, aceitaram o convite real. Vieram em marcha forçada e ao chegar a Porto de Mós foram informados do melhor e mais rápido caminho para se juntarem à hoste real. Do castelo desceram apressadamente ao rio Lena que atravessaram na ponte do Cavaleiro, subiram de seguida a Castanheiro, Tojal de Baixo e fonte dos Vales, indo assomar junto da Reguarda portuguesa. O aparecimento foi tão súbito, que apesar de avistados pela extremidade da ala direita castelhana não sofreram estorvo nem encontro desagradável, tendo chegado sem tardança junto de D. João I. Este encontro “tão directo” merece reflexão atenta pois o reconhecimento do terreno tinha terminado em Porto da Cevada, próximo do local onde a hoste portuguesa se instalara. O facto pode induzir que D. Nuno, consciente da fortaleza daquela posição, de abordagem difícil para Castela, teria antecipadamente previsto e preparado uma posição de alternativa em S. Jorge, o que talvez explique o número de obstáculos artificiais colocados a sul da segunda posição portuguesa. Os percursos, pouco extensos, poderão com ligeiras alterações ser utilizados por alunos. Seria uma boa solução para alargar o conhecimento e vivência da batalha Real a populações rurais e parte significativa do universo escolar. Seria interessante que as Autarquias, em parceria com professores, apoiassem este tipo de actividades, expresso na limpeza, sinalização e arranjo destes “vestigios” aparentemente abandonados e das vias que a eles conduzem para permitirem visitas acompanhadas em interessantes passeios. A colaboração de todos seria uma boa solução para tornar a batalha Real, mais conhecida, mais nacional. ]
Victor Valente dos Santos
Mestrando do MHRL

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Política Cultural:D.Afonso III em Silves.

[Até dia 17 de Agosto, das 18H00 à 1H00, as ruas da Cidade de Silves ganham uma cor e luminosidade próprias. A Feira Medieval de Silves contará uma estória, através da história, de factos vividos pelos seus povos e que estiveram na origem das gentes de hoje. Em 1189, inaugura-se um novo capítulo na história da cidade, quando esta é atacada por D. Sancho I de Portugal, com o auxílio dos homens que partiam para a III Cruzada do Oriente, entre eles o imperador da Alemanha, Frederico Barba Roxa, o Rei da França, Filipe Augusto e o Rei de Inglaterra, Ricardo Coração de Leão. Depois duma luta aguerrida e a cidade cercada, os muçulmanos renderam-se pela sede. A conquista da cidade pelos cristãos foi alcançada por D. Paio Peres Correia, com a ajuda dos Cavaleiros da ordem de Santiago de Espada, entre 1242 e 1246, e antes da conquista definitiva do Algarve por D. Afonso III, que atribui o primeiro Foral a Silves e mais tarde em 1269, o mesmo D. Afonso III concedeu aos mouros forros de Silves, Tavira, Loulé e Santa Maria da Faro com outro foral. As estratégias de animação que ocorrem em diversos pontos do País com iniciativas encenadas a épocas distintas da História de Portugal, têm tido grande adesão de público e êxito alcançado, provando que o investimento em novas estratégias de Política Cultural, traz a captação de maior número de visitantes às regiões do interior. Grande fonte de receitas e desenvolvimento do País, a Cultura traz cada vez mais às ruas das cidades, momentos didácticos e de entretimento, que baseados em factos da História de Portugal: criam novas estratégias de oferta Turística.]
FONTES & VER + EM:
http://www.cm-silves.pt/portal_autarquico/silves/v_pt-PT/pagina_inicial/noticias/Feira+Medieval+de+Silves.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_III_de_Portugal
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=082D3BB6-D495-45EF-A347-46C6D7C58630&channelid=00000185-0000-0000-0000-000000000185

El-Rey D.Afonso III: O Restaurador.

[ D. Afonso III (Coimbra, 5 de Maio de 1210 – id., 16 de Fevereiro de 1279), cognominado O Bolonhês por ter sido casado com a condessa Matilde II de Bolonha, foi o quinto Rei de Portugal. Afonso III era o segundo filho do rei Afonso II e de sua mulher Urraca de Castela, e sucedeu a seu irmão Sancho II em 1248.Como segundo filho, Afonso não era suposto herdar o trono destinado a Sancho e por isso fez a vida em França, onde casou com Matilde II de Bolonha em 1235, tornando-se assim conde de Bolonha. Em 1246, os conflitos entre Sancho II e a Igreja tornaram-se insustentáveis e o Papa Inocêncio IV ordenou a substituição do rei pelo conde de Bolonha. Afonso não ignorou a ordem papal e dirigiu-se a Portugal, onde se fez coroar rei em 1248 após o exílio e morte de Sancho II em Toledo. Para aceder ao trono, teve que abdicar de Bolonha e divorciar-se de Matilde para casar com Beatriz de Castela. Em 1254, na cidade de Leiria convocou a primeira reunião das Cortes, a assembleia geral do reino, com representantes de todos os espectros da sociedade. O Rei prestou especial atenção à classe média de mercadores e pequenos proprietários, preparando a legislação que restringia a possibilidade das classes altas cometerem abusos sobre a população menos favorecida. Recordado como excelente administrador, organizou a administração pública, fundou várias vilas e concedeu o privilégio de cidade através do edicto de várias cartas de foral. Com o trono seguro e a situação interna pacificada, o Rei D. Afonso voltou sua atenção para os propósitos da Reconquista do Sul da Península Ibérica às comunidades muçulmanas. Durante o seu reinado, Faro foi tomada com sucesso em 1249 e o Algarve incorporado no reino de Portugal. Após esta campanha de sucesso, o Rei D. Afonso teve de enfrentar um conflito diplomático com Castela, que considerava que o Algarve lhe pertencia. Seguiu-se um período de guerra entre os dois países, até que, em 1267, foi assinado um tratado em Badajoz que determina a fronteira no Guadiana desde a confluência do Caia até à foz, a fronteira luso-castelhana. No final da sua vida, viu-se envolvido em conflitos com a Igreja (tendo morrido excomungado à semelhança dos reis que o precederam), bem como com o herdeiro D. Dinis. Está sepultado no Mosteiro de Alcobaça.]
FONTES & VER + EM:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_iii_de_portugal