Timor-Leste & o Referendo de 30.08.1999

[ Dez anos após o Referendo de Timor-Leste, em entrevista pelo correspondente da Antena1 em Timor, Atul Khare mostra-se satisfeito pelos progressos do jovem país ao longo dos dez anos. Hoje, Timor é um país com as "características de de um Estado democrático", afirma Khare, ressalvando ser "óbvio" que há ainda um grande trabalho pela frente no quadro do reforço das instituições. Objectivo que, de resto, é impossível alcançar num período tão curto, refere o diplomata. Debruçando-se sobre o o papel das Nações Unidas, Khare considera que a ONU é "apenas um parceiro de Timor no esforço de desenvolvimento do país, tal como Portugal". E esse papel deve manter-se a "longo prazo", afirma. Já quanto à manutenção da missão de manutenção de paz, Atul Khare é assertivo na ideia de que só quando tiverem sido cumpridas as condições impostas pelo Conselho de Segurança da ONU - reforma das forças de segurança, fortalecimento do sistema de justiça, desenvolvimento económico e promoção da democracia - se poderá falar de uma "diminuição gradual" dos efectivos multinacionais presentes em Timor, enfatizando o desejo de que isso aconteça "o mais rapidamente possível". Quanto a prazos, o representante de Ban Ki Moon defende que tudo se mantenha como está até às eleições marcadas para 2012, mas considera possível que se possa reduzir a envergadura da missão a partir de Fevereiro de 2010 (altura em que o Conselha de Segurança se voltará a debruçar sobre o assunto), porque "tem havido progressos". ]
FONTES & VER+EM:
http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/referendo-timor/index.php