quinta-feira, 14 de agosto de 2008

"A Batalha Real": Parte II

[ Na madrugada de 13 de Agosto de 1385 o percurso deve ter sido:
-Do castelo de Vila Forte (Lusíadas. Canto VIII. Est. XVI) descer ao rio Lena, antes da ponte do Cavaleiro, virar para norte e seguir pela actual estrada cerca de 66om;
- Sair da estrada (pela direita), tomar o caminho de fazenda que passa por Anaia, Quinta de Santa Luzia, até uma bifurcação; Seguir pela direita até à ribeira da Freixa, distante 200m, transposta na ponte “Freixa”, sinalizada com oliveiras seculares, mas coberta de mato crescido. Uma observação atenta permitiu concluir (?) que seria romana e estar parcialmente arruinada;
- Regressar à referida bifurcação e seguir pela direita (numa descida está um troço de pedra preta soterrado, talvez romano, conforme informação de um residente);
- Continuar para norte por Lameiros, até à ribeira das Alcanadas, atravessada pela ponte “Coito” que por estar coberta de mato mereceu a mesma observação, concluindo-se que seria romana (?) e estaria razoavelmente conservada; Continuar até à ermida de Santo Estêvão (reconstruída); passar pela frente da igreja das Brancas até Freiria;
- Junto de duas oliveiras centenárias descer ao rio Lena vadeado em A do Merceneiro, seguir para Cancelas e subir a meia encosta até Mouratos; Atravessar a estrada da Q.ª do Sobrado, subir “aos Adrões”até à Quinta Nova;
-Descer ao ribeiro do Vale da Mata; atravessar o IC2 e finalmente subir ao cabeço Porto da Cevada, perto do local onde passava a estrada medieval.
O percurso dos retardatários beirões pelo interesse que desperta deve ser bem meditado. D. João I ao saber da vitória portuguesa em Trancoso ficou com admiração pelos bravos fidalgos beirões e manifestou vontade de os ter a seu lado quando travasse a batalha decisiva com Castela. Enviou-lhes para isso recados e cartas para virem ao encontro da hoste real em Abrantes, a que responderam com desculpas e evasivas.
(Parte II de III)

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