sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Lembrar Rui da Palma Carlos a 22 de Agosto: Parabéns Rui!

[ Hoje, dia 22 de Agosto, não é provavelmente dia mundial de nada, mas é o nosso dia, o dia que ambos nascemos e em que todos os anos, partilhavamos mensagens lado a lado. Resolveste partir inesperadamente, tão cedo, mas quero que saibas, que para além da tua família contas com muitos e muitos amigos que ao longo dos anos foste criando. A nossa "Tertulia Monárquica no "Círculo Eça Queiroz" não morrerá e nesse dia todos os meses serás lembrado com muita amizade. Num livro que escreveste disseste que "Foste ao Fim de Portugal", mas hoje dizemos que "Foste ao Fim do Mundo", ao Mundo da Paz onde na Graça do Senhor estás se Deus quiser. Que Deus te guarde!
Rui de Palma Carlos, arquitecto, pintor, artista plástico, Homem de Letras, Português, Monárquico, amigo do Rei, amigo do seu amigo, inicia o Livro -" Eu Fui Ao Fim de Portugal", Ed. Universitária Editora, (399Pág.) -, com a seguinte dedicatória:
" Para o S. A. R. o Senhor Dom Duarte João, Duque de Bragança - que tanto tem pugnado pela causa de Timor e pelos Timorenses."
Obras do Autor: "Eu Fui Ao Fim de Portugal" (1993); "Lisboética E Outros Poemas (1977); "A Casa da Carochinha" (1981); "A Carochinha Muda de Casa" (1981); "História da Família Corrente" (1993); Obras em gaveta: "Viagem Ao Centro Da Minha Terra" e "Era Uma Vez Uma Família Maluca". Obra Impressa: Serigrafias; Litografias e Colecções de Postais.]
Ricardo Abranches

1 comentário:

Unknown disse...

Não tive a honra de conhecer pessoalmente o RUI. Tenho pena. Conheci-o pela escrita. Admirei-o e respeito-o. Não por ser monárquico que me abstenho, mas pela sua postura perante a sociedade. Pela forma como a analisava e compreendia. Humilde e sensato como poucos. Amava Portugal de outrora e detestava a conduta que agora segue. Penso que com toda a razão. É destes portugueses que tenho pena de nos deixarem. Vão-se os bons... e os outros...
- Portugal vai ficando cada vez mais pobre. Não de espaço, mas gente como o Rui.
Parabéns pelo que fez em prol dos outros, e que Deus o recompense conforme a crença espiritual que cultivava. Merece-o.

Armando Cardoso - LEIRIA