[ Ao assinalarmos os 100 anos de Maria Vieira da Silva, neste Blog, homenageamos uma das maiores Pintoras do Séc. XX e de Portugal. Lisboa, Sintra, Suiça, Itália, França, Hungria, Transilvânia e Brasil estiveram no percurso do seu caminho. A infância no seu País de nascença é marcante na sua Obra. A paisagem que rodeava a sua casa em Sintra, impressionou-a de modo a questionar-se através da pintura, como representar tudo o que via. "Como não podia progredir em Lisboa, a pintura que aí fazia não me satisfazia, não sabia o que fazer, nem como fazer. O melhor é partir". Foi assim que Maria Vieira da Silva descreve a procura de outros caminhos em Paris, onde contacta com os seus contemporâneos, sem se inserir em nenhum movimento. Arpad Szenes, foi o companheiro e pintor que com ela abraça, a descoberta de outros caminhos no mundo e na vida. Foi no Brasil que viu a sua Obra alcançar a sua internacionalização: Londres, Nova York, Brasileia, Lille, Genebra. Naturalizada francesa, instalou-se em Paris, sem nunca deixar de vir a Portugal. Assiste ainda em vida, à inauguração da Fundação Arpad-Vieira da Silva, em Lisboa. Sobre a sua vasta Obra e a sua paixão por Portugal - Maria Vieira da Silva -, deixou-nos em registo as seguintes palavras: "Coisa triste nascer num país que não nos quer. Melhor será partir!"
A Cultura foi e será sempre uma Vertente de Aproximação e de Identidade do Património das Nações. Muitos foram os Reis que também se dedicaram às Artes e apoiavam e protegiam muitos artistas. O Rei D. Luís e o Rei D. Carlos foram grandes artistas e pintores, e no ano em que se Evocam os 100 Anos do Regicídio deixamos aqui este registo.]
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