sábado, 10 de janeiro de 2009

Capela Real: Enobrecida e enriquecida por artistas nacionais e estrangeiros [Imprensa]

[ Fundada pelo duque D. Jaime logo que deu corpo ao seu paço do Reguengo, começou por funcionar nela uma colegiada sob o orago de São Jerónimo, substituída, já no século XIX, com D. João VI, pela invocação de Nossa Senhora da Conceição, altura também em que este monarca instituiria a Ordem de Nossa Senhora da Conceição (6 de Fevereiro de 1818, dia da sua aclamação) que nesta igreja teria a sua sede, como cabeça também já era desde 1815 – e continuou até 1834 – do exemplo “nullius diocesis” um vez que os seus deões usavam o título de bispos (desde 1743) e os seus capelões o de cavaleiros-fidalgos. Foi esta capela restaurada e beneficiada no reinado de D. João V, que muito a enriqueceu e enobreceu. Podem admirar-se quadros dos pintores italianos Matteo Rosselli e Carlo Maratta e de artistas portugueses; na Sala dos Paramentos, além do Tríptico do Calvário, trabalhos de Maratta, de Domingos António de Sequeira e de anónimos oitocentistas. In Vila Viçosa – História, Arte e Tradição.
Pensar Real~Pensar Portugal, hoje dá destaque ao Paço Ducal de Vila Viçosa, considerado a primeira Casa Nobre de Portugal, e a quarta Casa mais Nobre da Peninsula Ibérica: construído pela Casa da Bragança. Este monumento mostra como Portugal nesta época tinha um monopólio de excelentes artistas portugueses, a quem os Reis faziam as suas encomendas e mandavam os artistas a Roma e a Itália para adquirirem uma maior experiência. O ambiente dos interiores do Palácio, representavam à época, uma cultura de vanguarda, transmitindo aos dias de hoje, a personalidade, as estratégias culturais e políticas dos Reis Portugueses e, especialmente neste caso: dos Duques de Bragança. O Rei D. Carlos chegou a dedicar parte do seu tempo à gestão do património do Paço Ducal, deslocando-se regularmente ao Alentejo. A título de exemplo, podemos referir que a última noite do Rei D. Carlos e do Príncipe Real D. Luís Filipe foi ali passada antes de embarcarem no comboio que os levaria a Lisboa no fatídico dia 1 de Fevereiro de 1908 - dia do regicídio-, onde no Terreiro do Paço foram assassinados, marcando para sempre: a História de Portugal.]
FONTES & VER+EM:

Sem comentários: