segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Política Editorial: Difusão da Lusofonia.

[ O presidente da Fundação das Casas de Fronteira e Alorna em Lisboa, Fernando Mascarenhas, defendeu uma maior aproximação entre o Brasil e Portugal e criticou a falta de uma editora comum a ambos os países.“É muito difícil dizer o que falta para a maior aproximação. Acho que falta sem dúvida uma grande editora brasileira ou portuguesa que funcionasse simultaneamente nos dois países. Isso parece-me fundamental”, disse à Agência Lusa. Apesar de admitir que há um movimento de grande interesse de Portugal pelas coisas do Brasil, Fernando Mascarenhas aponta como um problema a edição e considera "inacreditável que os livros brasileiros tenham de ser traduzidos para português de Portugal e os livros portugueses para o português do Brasil". "Isso não se justifica - argumenta - porque a língua é a mesma. Há palavras de autores brasileiros que são difíceis de entender, como há autores portugueses que usam palavras difíceis para um brasileiro entender”. Quanto ao mercado editorial, questiona: “Portugal e o Brasil estranhamente parece que estão quase a viver de costas um para o outro. É um pouco estranho porque estamos a falar a mesma língua”. Do ponto de vista cultural e “livreiro”, observa, “a relação que existe entre a Espanha e os países da América Latina é muito mais forte do que entre Portugal e o Brasil”. Por sua vez, António Gomes da Costa, presidente do Real Gabinete Português de Leitura, localizado no Rio de Janeiro, afirma que os altos custos impostos ao mercado editorial dificultam o intercâmbio de livros de autores lusos e brasileiros. Na sua opinião, uma das formas de aproximar os dois públicos leitores é através de eventos promovidos por instituições luso-brasileiras que objetivam a difusão da lusofonia. ]
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