sábado, 27 de setembro de 2008

S.A. o Infante D. Henrique, Duque de Coimbra: Na Casa Pedro Álvares Cabral/Casa do Brasil.

[ S. A. o Infante D. Henrique, Duque de Coimbra, Moita Flores, Presidente da autarquia Scalabitana, Minerva Lara Batista, Embaixadora da República do Panamá em Portugal, o cineasta e realizador, Lauro António, Joel Moedas Miguel, Presidente da Juventude Monárquica e Ricardo Abranches, Lider do Movimento Pensar Real, fizeram questão de estar presentes na inauguração da exposição Tiqqun, na Casa do Brasil. A exposição conta com 30 obras inéditas, em acrílico sobre tela, em que aborda do ponto de vista artístico, o dualismo hebraico do pecado e da libertação, tendo como ponto de partida um estudo sobre o percurso místico de Isaac Luria, que viveu entre Israel e o Egipto no século XVI. A pintora exprime nos seus quadros a relação “corpo/vestes” e “pecado/libertação” e as personagens neles representadas estendem-se para fora da tela em mil cores. A artista explica esta ideia dizendo que, “criada a teoria que a “cor dos trajes liberta”, deixam de existir corpos esvaziados de alma mutilada pela culpa, uma vez que o pecado coage por dentro e por fora de cada Ser.”, acrescentando que, “é como que se a sua libertação se processasse através das vestes coloridas e não pelo corpo de cada Ser exposto”. Maria Sobral Mendonça pintou as 30 obras entre 2006 e 2007, na Herdade Monte Azul, do músico Paco Bandeira, em Montemor-o-Novo, no Alentejo. As telas falam-nos do pecado e da culpa, mostrando-nos mulheres cujos rostos apenas se adivinham, vestidas por coloridas vestes que transpiram passado, personagens e situações de dramas e transgressões, de remorsos e libertações que tendem para a purificação do corpo e, sobretudo, da alma. A inauguração da Exposição desta pintora de referência no panorama da arte contemporânea portuguesa, contou ainda com a exibição de um filme do cineasta Português, Lauro António sobre a pintura da artista, nomeadamente, sobre o significado de Tiqqun. Moita Flores, Presidente da Câmara de Santarém, afirmou que a relação que tem com a pintura “é de amor à primeira vista.” e o que viu na exposição de Maria Sobral Mendonça foram “como que frames ou fotogramas do filme porque nos conta uma história.”, reforçando que “a pintura da Maria tem um discurso simbólico muito forte sobre a virtude e o pecado, um dos modos de explicação da nossa existência”. Maria Sobral Mendonça, nasceu em Lisboa em 1963, e realizou a sua primeira exposição individual no Panteão Nacional em 1994. A Casa Pedro Álvares Cabral/Casa do Brasil, situada no Largo Pedro Álvares Cabral em Santarém, recebe a presente exposição, até dia 5 de Outubro, no seguinte horário: de Terça-feira a Domingo das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.]
FONTES & VER+EM:
http://www.cm-santarem.pt/santarem/Print.aspx?guid=%7B1E32E4A9-6124-44CE-87A5-9045951E0A31%7D
http://intikkun.blogspot.com/
http://cultura.sapo.pt/detalhe_evento.aspx?id=56186

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