[ Desde a sua instituição, por Alvará Régio de El-Rei D. José I, em 10 de Setembro de 1756, muitos outros Reis reinaram em Portugal, sendo a importância e o valor da Real Companhia Velha bem demonstrados através dos valiosos serviços prestados à comunidade, assim como pelos privilégios majestáticos concedidos por D. Maria I, D. João VI, D. Pedro IV, D. Maria II e D.Pedro V, Soberanos Protectores da Companhia. Até aos nossos dias, o Vinho do Porto tem sido aclamado e elogiado como nenhum outro vinho do mundo e, por esta razão, foi afirmado nas Cortes Europeias que o Vinho do Porto é o Rei dos Vinhos - Vinho de Reis. A personalidade distinta do Vinho do Porto e o seu carácter inimitável, colocam-no entre as bebidas de mais classe do mundo. O Vinho do Porto é, por definição, um Vinho generoso e encorpado, produzido na Região do Douro- a Região Demarcada de Vinhos mais antiga do mundo. Produzido a partir de castas Portuguesas, tradicionalmente utilizadas na região, o seu processo de vinificação é caracterizado pela adição de aguardente vínica ao mosto em plena fermentação. Esta operação deixa o Vinho com a doçura natural da uva e um sabor a frutos maduros, ao mesmo tempo que lhe aumenta a graduação alcoólica para 19/20º. De facto, a importância do Vinho do Porto para a economia portuguesa, entre os meados e os finais do séc. XVIII, era tal que, em 1799, o Vinho do Porto representava mais de 50% das exportações portuguesas. Em 7 de Dezembro de 1865, por Alvará Régio do Regente D.Fernando, é declarada livre a exportação através da barra do Porto de todos os vinhos produzidos em Portugal, pelo que a Companhia perdeu os seus privilégios majestáticos, tornando-se uma Companhia meramente Comercial e a operar no mercado livre de Vinho do Porto, continuando porém, a desenvolver e a promover a extraordinária reputação do seu nome e prestígio dos seus vinhos em todo o Mundo. Em 2006, a Real Companhia Velha celebrou os 250 anos da sua existência ao serviço do Vinho do Porto.]
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