quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Linha do Tua: A Chave da Investigação.

[ Segundo o Jornal Público hoje nas bancas, o relatório preliminar do inquérito ao acidente com um comboio da Linha do Tua, afasta a existência de qualquer problema com a automotora e com a linha, adiantanto que o documento já foi entregue ao ministro dos Transportes, Mário Lino. Segundo os dados apresentados pelo mesmo jornal, a equipa de investigação, que integra elementos do Instituto da Mobilidade, do Metro de Mirandela (responsável pela exploração da linha), da CP (a proprietárias das automotoras) e da Refer (responsável pela a manutenção da via), não avança qualquer causa para o acidente. O Público avança ainda que a chave da investigação poderá estar no disco que mede a velocidade da automotora, que foi recolhido pela GNR, apesar dos militares recusaram-se a entrega-lo à equipa de investigação, afirmando que apenas o entregam ao Ministério Público. A investigação pedida pelo Governo não pôde, assim, contar com uma informação relevante neste processo, apesar de o maquinista que dirigia o comboio acidentado garantir que circulava abaixo do limite recomendado para aquele local (35 quilómetros por hora). É ainda adiantado pelo jornal Público, que uma possível explicação para o acidente pode estar na abertura de uma vala que a Refer fez junto à linha para a instalação de um cabo de fibra óptica. Junto ao local onde a automotora descarrilou, eram visíveis os sinais de obras recentes efectuadas mesmo por debaixo da plataforma. Entretanto o Bloco de Esquerda exige que o Ministro, Mário Lino, apresente explicações no Parlamento e o Partido Ecologista "Os Verdes" manifestou, em comunicado, "estranheza" perante a "sucessão de acidentes na Linha do Tua, ora por uma razão ora por outra". Perante um acidente que nada teve de normal, em declarações à «Antena 1», José Pires contou como tudo aconteceu, não escondendo algum nervosismo com a situação. «Fiquei sem bateria e gasóleo», começou por referir o maquinista. Quando a jornalista lhe perguntou se houve alguma explosão, foi taxativo: «Sim, sim, já disse isso a quem de direito para informarem as autoridades judiciais».
FONTES & VER+EM:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1340655
http://www.linhadotua.net/3w/index.php?option=com_content&task=view&id=221&Itemid=37

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