[ Uma boa notícia para todos os que se revêem como Monárquicos, amantes da Cultura e da História: Começaram os ensaios para a representação da única Peça de Teatro sobre a grandiosa figura de Sua Majestade El Rei D.Carlos I, da autoria do grande Escritor e Poeta - Teixeira de Pascoaes -, escrita em Verso e que relembra personagens notáveis como o Conde Arnoso, o Conde de Sabugosa, a Rainha, entre outras grandes figuras da Época. A Peça tem a Direcção do grande encenador Carlos Avilez, e vai ser posta em Cena ainda este ano, pela prestigiada companhia do Teatro Experimental de Cascais, que foi fundada em 1965 e é hoje, considerada uma das grandes companhias portuguesas de Teatro. É com grande espectativa que o Grupo de Reflexão Monárquica "Pensar Real~Pensar Portugal", aguarda a estreia desta Peça que Honra a figura do Rei no ano em que se evocam os 100 Anos da sua trágica Morte. Lembramos que muitos dos que ajudaram a tombar o Regime, foram membros da "Camarilha" Monárquica e da Deslealdade entre Pares, onde alguns janotas e snobes não foram mais do que: verdadeiros impulsionadores da "Campanha de Ódio"! Deixamos aqui um apontamento da "Scena III" - I ACTO, da Peça de Teixeira de Pascoaes:
N'um café restaurante, ao rez do chão. Os Politicos.
(...) Em quanto o pano cáe lentamente, ouve-se na rua a voz do ALMA que veiu interromper a conversa animada dos politicos:
Lobos de olhos em sangue a deitar lume,
São os ódios, a uivar, a uivar, a uivar
N'esta sagrada terra que ao luar
Exála, á noite, um mistico perfume!
Negras paixões acordam rancorosas,
Afiando o ferro frio dos punhaes,
N'esta sagrada terra de olivaes,
De poentes de oiro e de manhãs de rosas!
O ódio vermelho e verde cresce, cresce
N'esta sagrada terra portugueza,
Onde a Virgem saudosa da tristeza
A' tardinha, murmura etérea prece!
São os ódios, a uivar, a uivar, a uivar
N'esta sagrada terra que ao luar
Exála, á noite, um mistico perfume!
Negras paixões acordam rancorosas,
Afiando o ferro frio dos punhaes,
N'esta sagrada terra de olivaes,
De poentes de oiro e de manhãs de rosas!
O ódio vermelho e verde cresce, cresce
N'esta sagrada terra portugueza,
Onde a Virgem saudosa da tristeza
A' tardinha, murmura etérea prece!
O ódio vermelho e verde cresce... cresce...]
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