[ O enviado especial do Jornal Correio da Manhã, José Carlos Marques, ao Forum Mundial da Cultura Taurina que reuniu 11 Países e diversos Políticos nos Açores, refere hoje que "O novo Estatuto dos Açores retira obstáculos legais até agora existentes à produção de legislação própria, pelo que compete ao governo e assembleia regionais legislar sobre as sortes de varas ou os touros de morte." A declaração de Álvaro Monjardino, antigo presidente da Assembleia Regional dos Açores e primeiro orador do Fórum Mundial da Cultura Taurina, arrancou ontem demorados aplausos na sala do Teatro Angrense, em Angra do Heroísmo. Na conferência ‘A Evolução da Tauromaquia nos Açores’, Monjardino lembrou que a mesma lei que permitiu em 2000 os toiros de morte em Barrancos acabou com as corridas picadas nos Açores – as chamadas sortes de varas, em que os animais são toureados a pé. Há muito que os aficionados açorianos reivindicam o regresso das sortes de varas, cuja autorização, segundo Monjardino, cabe agora às autoridades regionais. Quanto aos toiros de morte, Arlindo Teles, presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, diz que não são prioritários: "Interessa-nos é repor as sortes de varas. A hipótese de fazer corridas com touros de morte nunca foi colocada, pois conhecemos as resistências a essa prática."Presente no Fórum, Maria da Luz Rosinha, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, defende que cada município possa decidir as práticas taurinas permitidas, "incluindo os toiros de morte". "Os políticos não dão importância a assuntos que mereciam mais atenção", disse o presidente da Câmara de Santarém, Moita Flores, criticando fundamentalismos contra a festa de toiros. O Movimento Pensar Real ~ Pensar Portugal, elogia a organização do Forum Mundial da Cultura Taurina, pelos conteúdos do paínel a debate e das diversas personalidades convidadas em torno de um tema que faz parte da Tradição Portuguesa.]
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