terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Juventude Monárquica: O "Homem do Leme" e os 30 anos dos Xutos & Pontapés [Música]

[ Uma das mais carismáticas bandas de rock nacionais, os Xutos & Pontapés, celebram hoje, dia 13 de janeiro: 30 anos que subiram pela primeira vez ao palcos. Para comemorar as trés décadas de carreira, esta terça-feira, a banda, vai dar um concerto em Lisboa, com festa em que mostram o novo CD. A Juventude Monárquica de Lisboa, não quer deixar de felicitar aqui, os Xutos & Pontapés pelas três décadas de carreira e por cantarem em Português, promovendo a cultura Potuguesa não só a nível nacional, como em todo o Mundo. A música "Homem do Leme", reflete bem o espirito deste grupo que é também o espirito Português - saber ultrapassar os obstáculos e tempestades que vão surgindo na viagem. O "Homem do Leme" é a vontade de todo o Povo em sintonia com a vontade do seu Rei unidos na luta por um Portugal que se afirma no Mundo. Será que hoje a vontade do Povo Português se reflete nos seus governantes? E quem é hoje o "Homem do Leme"? Há 100 Anos que a Caravela Portuguesa está à deriva e um outro adamastror a atrai para o abismo negro do mar desconhecido. A Juventude Portuguesa quer um "rumo" e um "alguém" que leve o País a bom porto. Quer "alguém" que interprete realmente a vontade de todo um Povo com mais de 800 Anos. A Juventude quer um Futuro para Portugal. A Juventude quer um Rei! ]
Fernando Pessoa - Mensagem
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou trez vezes,
Voou trez vezes a chiar,
E disse, «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo,
«El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou trez vezes,
Trez vezes rodou immudo e grosso,
«Quem vem poder o que só eu posso,
que moro onde nunca ninguem me visse
e escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse,
«El-Rei D. João segundo!»
Trez vezes do leme as mãos ergueu,
Trez vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer trez vezes,
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quere o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

In- "O MOSTRENGO"

FONTES & VER +EM:
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1070811

Sem comentários: