[ A partir de hoje e até dia 22 de Novembro, os enviados especiais de Dalai Lama, irão centralizar seus esforços continuados à discusão estratégica, sobre o conflito no Tibete. Os líderes tibetanos se reunirão para decidir o futuro do movimento tibetano sobre o domínio chinês da região, mas Dalai Lama que se encontra no seu palácio em Dharamsala, no norte da Índia, não participará do encontro, para não interferir em seu desenvolvimento, disse à agência "Ians" seu porta-voz, Tenzin Talkha. As negociações confirmaram a "incapacidade do Governo chinês para responder seriamente aos esforços de Sua Santidade o Dalai Lama", disse Lodi Gyaltsen Gyari, um dos enviados especiais. A China anunciou também na passada segunda-feira que as recentes discussões com os emissários de Dalai Lama tinham falhado, acrescentando que não iria fazer "nunca concessões" sobre o estatuto da região. O Dalai Lama, 73 anos, luta por uma maior autonomia do Tibete desde 1959, data do seu exílio na Índia e continua convicto de que é possível "uma autonomia cultural e espiritual" do Tibete no seio da República Popular da China. O regime chinês acusa-o de lutar pela independência do Tibete e não por uma autonomia do antigo reino himalaico da China, como afirma o chefe espiritual no exílio. O Prémio Nobel da Paz 1989 admitiu em Outubro ter perdido a esperança de encontrar um entendimento com a China e disse estar pronto para endurecer a sua estratégia, mesmo não tendo renunciado oficialmente ao diálogo. Cerca de meio milhar de tibetanos exilados começaram a reunir-se hoje em Dharamsala, norte da Índia, para debater uma eventual radicalização da sua luta sobre o estatuto do Tibete. O conclave tibetano ocorrerá quase 50 anos após a fuga para o exílio do Dalai Lama e de seus partidários, em 1959. ]
FONTES & VER +EM:
FONTES & VER +EM:
Sem comentários:
Enviar um comentário