quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dia do Beato Nuno Álvares Pereira: A Encarnação Suprema da Pátria Portuguesa

[ D. Nuno Álvares Pereira filho de frei D. Álvaro Pereira, Mestre da Ordem do Hospital, Prior do Crato, e de D. Iria Gonçalves do Carvalhal, nasceu a 24 de Junho de 1360, dia de S. João Baptista. Foi baptizado em Portalegre tendo como padrinho o Rei de Portugal, D. Pedro I. Militar brilhante, sem Nuno Álvares Pereira Portugal poderia não existir. A vitória na batalha de Aljubarrota foi o seu momento de glória. Um homem corajoso e obstinado, que não perdeu uma única batalha. Tinha uma dilatada resistência de soldado. Depois, tornou-se condestável e um dos homens mais poderosos do reino. Após a glória, abandonou tudo e entrou para a Ordem dos Carmelitas: passou a ser frei Nuno de Santa Maria. “Uma tão grande reviravolta só uma grande alma consegue fazer”, diz D. Manuel Clemente, bispo auxiliar de Lisboa. Foi beatificado pelo Papa Bento XV. Tendo sido escudeiro da Rainha D. Leonor de Teles, esposa de Rei D. Fernando I, foi armado Cavaleiro por ela aos 13 anos, em Santarém. Casou, em Vila Nova da Rainha, com D. Leonor de Alvim, cujo casamento foi presidido pelos Reis de Portugal, D. Fernando I e D. Leonor de Teles. Foi considerado, homem de grande e inabalável Fé, marcado desde a sua meninice pelas narrativas heróicas sobre o Rei Artur e dos seus Cavaleiros da Távola Redonda. Elege como seu alter ego, Galaad, um dos melhores, senão o melhor Cavaleiro da Távola Redonda. Indivíduo de ânimo forte, coração leal, um visionário que toma a iniciativa de escolher como líder da revolução, D. João, Mestre da Ordem de Avis, cuja finalidade era defender a Independência de Portugal, liderando ele próprio o processo histórico. Nas Cortes de Coimbra, o Mestre de Avis, D. João, é aclamado Rei de Portugal, e na sua defesa destaca-se o seu amigo, D. Nuno Álvares Pereira, nomeando-o o Rei: Condestável de Portugal, Fronteiro do Alentejo e Conde de Ourém, Barcelos e Arroiolos. Participa em numerosas batalhas de que se destacam: Atoleiros, Aljubarrota, Ceuta. Após a guerra ao serviço da Pátria, dedica-se á Paz. Manda edificar vários templos pelo país, em reconhecimento da ajuda Celeste pelos seus feitos nos campos de batalha, assim como o Convento do Carmo em Lisboa, no qual professa em 1423 na Ordem do Carmo, pela sua devoção à Mãe de Jesus. Conta-se que a sua espada, que tinha o nome de Maria gravado, lhe dava a devida protecção. Faleceu a 1 de Novembro do ano de 1431, no dia de Todos os Santos. Nuno Álvares está nos altares e nos corações dos portugueses fiéis que nele veêm o símbolo do seu amor pátrio. Uma das filhas de Nuno Álvares Pereira casou com D. Afonso, um dos filhos de D. João I, dando início à Casa de Bragança, uma família que reinou em Portugal e da qual é descendente S.A.R. O Duque de Bragança. ]
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