[ O Município de Peniche apresenta hoje o dossiê de candidatura das Berlengas a Reserva da Biosfera, da UNESCO, documento que estará em período de discussão pública até 15 de Janeiro e, através do qual se pretende obter um equilíbrio entre as actividades locais e a preservação da biodiversidade. Segundo adiantou à agência Lusa fonte da autarquia, o objectivo da candidatura é o reconhecimento "do elevado valor do património natural da Reserva Natural das Berlengas" e ao mesmo tempo "a demonstração (...) de que existem problemas de conservação e de desenvolvimento" daquele espaço, afirma um comunicado da Câmara de Peniche. O Arquipélago das Berlengas é um possante bloco granítico e fica situado a 16 km a oeste de Peniche. A ocupação humana da Berlenga Grande (única habitável) remonta à Antiguidade, sendo assinalada como, Λονδοβρίς, Londobris. Mais tarde foi chamada de ilha de Saturno pelos geógrafos Romanos. Posteriormente foi visitada por navegadores Muçulmanos, Vikings, corsários Franceses e Ingleses. Em 1513, com o apoio da Rainha D. Leonor, monges da Ordem de São Jerónimo aí se estabeleceram com o propósito de oferecer auxílio à navegação e às vítimas dos freqüentes naufrágios naquela costa atlântica, assolada por corsários, fundando o Mosteiro da Misericórdia da Berlenga, no local onde, desde 1953, se ergue um restaurante. Entretanto, a escassez de alimentos, as doenças e os constantes assaltos de piratas e corsários Marroquinos, Argelinos, Ingleses e Franceses, tornaram impossível a vida de retiro dos frades, muitas vezes incomunicáveis devido à inclemência do mar. Construído em 1841, o Farol da Ilha foi baptizado Duque de Bragança. D. Leonor de Portugal ou Leonor de Viseu ou ainda D. Leonor de Lencastre (2 de Maio de 1458 - 17 de Novembro de 1525) foi uma Princesa Portuguesa da casa de Avis e Rainha de Portugal desde 1481 até 1495, pelo seu casamento com João II de Portugal. Do seu marido recebeu as cidades de Silves e Faro, as vilas de Aldeia Galega e Aldeia Gavinha, bem como Caldas, que fundou. Esteve na origem da fundação do hospital termal das Caldas da Rainha, cujo nome foi dado em sua honra. Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas, o brasão da Rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e, à direita, pelo emblema de D. João II (o pelicano). ]
FONTES & VER+EM:http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=374659&visual=26&tema=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonor_de_Viseu,_Rainha_de_Portugal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Berlengas
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