[Timor-Leste "é um pequeno país mas que em tudo pode vir a ser grande", garantiu quarta-feira em Lisboa o primeiro-ministro timorense Xanana Gusmão. O líder timorense, que intervinha num encontro com cerca de 300 pessoas no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, aproveitou a ocasião para destacar os avanços alcançados pelo seu governo, no poder há 15 meses, comparativamente com o "triste legado" deixado pelos anteriores executivos. Xanana Gusmão iniciou quarta-feira uma visita oficial de dois dias a Portugal, a primeira desde que, em Agosto de 2007, passou a liderar o executivo timorense, encabeçando uma coligação parlamentar que lhe garante a maioria absoluta no parlamento timorense. "Neste momento, grandes são as expectativas e grandes são os desafios", vincou Xanana Gusmão, comentando o facto de nos últimos dois anos o país ter andado de novo nas "bocas do mundo". "Nestes dois últimos anos, Timor-Leste andou de novo pelas bocas do mundo e muito se disse, e se escreveu, sobre o nosso país. Inclusivamente que nos íamos transformar num Estado falhado ou ficar reféns de poderosos interesses globais, políticos e económicos", disse. Comparando o que já foi feito em termos de crescimento económico, combate à pobreza e estabilidade política e de segurança, relativamente ao que classificou como "triste legado" dos anteriores governos, Xanana Gusmão destacou o "novo ciclo de vida de Timor-Leste", que disse ser "por si só um grande progresso". A coligação parlamentar que lidera "definiu um projecto político reformador e deu prioridade à estabilidade e segurança nacional, à recuperação económica e melhoria das condições da população, resgatando-a da pobreza". "Estamos prontos para demonstrar que é possível desenvolver o nosso país e estamos também prontos para receber o investimento privado, dos que querem aproveitar esta oportunidade", adiantou. A este respeito anunciou a existência de um pacote legislativo sobre investimento, uma lei tributária "aliciante", bem como legislação "vantajosa sobre o arrendamento de terrenos". "E temos finalmente a segurança que não tínhamos", sublinhou. "Timor-Leste pode e vai ser grande", concluiu. Pensar Real~Pensar Portugal lembra a importância que S.A.R. o Duque de Bragança teve na Independência de Timor. Dom Duarte é e sempre será a referência da História de Timor, e o rosto deste Povo, que chama Portugal com a mesma Voz.]
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